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Moro volta a atacar o STF por libertar Lula, mas sonha com indicação à Corte
"(Ser ministro do Supremo) É uma perspectiva que pode ser interessante e natural na minha carreira."
Falou uma contradição nua e crua - e com certeza foi aplaudido!! Mas, o que tem a ver essa ênfase ao fato de ele ter sido aplaudido? Campanha política, meu caro. Subliminar, mas eficiente. Popularidade é fundamental. De quem se trata? De Sérgio Moro, aquele que quer ser, 'por aclamação popular' (para pressionar o Senado no momento oportuno), guardião perpétuo da Constituição, 'livrim' para o qual ao longo de sua exitosa carreira nunca deu bola. (Quanto ao fato de o ínclito jurisconsulto ter sido brindado com o NÃO julgamento, pelo CNJ, de 11 reclamações - indefensáveis! - por infrações constitucionais, ele não tem culpa por sempre haver contado com a boa vontade de seus pares atuais e futuros). Mas, se não der, uma 'presidenciazinha' até que consola! Daí, pois, o duplo mérito da popularidade (duplo não, triplo, pois ela também propicia a permanência no ministério!). E vamos que vamos.
Os olhos do ex-juiz (sic) e atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Sergio Moro, voltaram a brilhar na segunda-feira 27/I diante da possibilidade de ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“É uma perspectiva que pode ser interessante e natural na minha carreira. Mas a escolha cabe ao presidente da República. Ele tem a possibilidade de me indicar, pode indicar outras pessoas. […] Tem outros nomes. Acho que o presidente só vai fazer essa escolha no momento apropriado", disse Moro em entrevista ao programa Pânico, da Rádio Jovem Pan.
“Não gosto de discutir vaga enquanto a vaga não existe. É um negócio meio esquisito”, completou.
Ele também voltou a atacar o STF por reafirmar o princípio da presunção de inocência ao rejeitar, no ano passado, a constitucionalidade das prisões após condenação em segunda instância. Moro, claro, não tira o presidente Lula da cabeça:
“O correto era ele ter saído após cumprir toda a pena dele. A revisão da prisão em segunda instância, com todo o respeito ao STF, foi um retrocesso. Mas acho que há perspectivas de a gente conseguir aprovar isso [no Congresso], para voltar a execução em segunda instância. Isso transcende, e muito, a questão do Lula. Se você comete um crime, tem de ser punido nessa vida, não na próxima”, disse o ex-juiz (sic). - (Aqui).
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