Só mesmo o detentor de imensa fortuna poderia ter adquirido, como ele fez, um dos castelos da duquesa de Alba, em Sevilha, após a morte, em 2014, da mulher mais rica da Espanha e maior colecionadora de títulos de nobreza do mundo – e por isso não precisava se ajoelhar nem para o Papa. Naquela ocasião, Luz interessou-se em obter a cidadania espanhola, empenhando-se para isso junto um amigo português, lobista com bom trânsito na realeza de Espanha.
Como é de costume nas transações envolvendo grandes propriedades europeias, o castelo da duquesa de Alba, joia da arquitetura espanhola, foi vendido “com porteiras fechadas”, isto é, com tudo que há dentro, do mobiliário aos quadros nas paredes até às roupas nos cabides.
Vai depender do teor e do sabor das delações premiadas de Luz saber quando ele poderá voltar a desfrutar de seus luxuosos ambientes palacianos…
Em Curitiba, o decano dos lobistas, Jorge Luz, vai compartilhar muros prisionais com seu Aprendiz, aquele a quem dedica particular admiração e por quem se encantou ao conhecer e perceber nele múltiplos e especiais talentos. Foi Jorge quem, desde sempre, o instruiu e orientou nos primeiros passos, introduzindo-o no mundo do lobismo, das articulações, intermediações, pressões e maquinações. Falo de quem? Pensaram que eu fosse dizer Fernando Baiano? Não, meus amores, Baiano é só aparência, figuração. Falo de Eduardo Cunha, o verdadeiro gênio da raça.
(De Hildegard Angel, post intitulado "...Final feliz de Jorge Luz e seu aprendiz Cunha poderá ser no castelo da Duquesa de Alba", publicado em seu blog, onde estão expostas outras fotos - além das acima - do suntuoso e refinado castelo - AQUI. Comentários podem ser lidos AQUI.
Uma vez que cada enxadada revela 'n' minhocas, teriam sido premonitórios certos observadores ao vaticinar que a operação Lava Jato - que no próximo mês completa três anos - se prologaria por pelo menos mais três? Minhocas, como se vê, não faltam; resta saber se providenciais 'incidentes de percurso' não se encarregarão de, como dizer?, 'pacificar' as coisas...
Enquanto isso, outros casos, prenhes de nuvens cinzentas - a exemplo de 'O primeiro amigo Yunes, a holding Maraú e o encontro dos bilionários', AQUI, de Luis Nassif -, se sucedem).
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