“É um acordo, botar o Michel [Temer], num grande acordo nacional''.
“Com o Supremo, com tudo''.
"Com tudo, aí parava tudo''.
“É. Delimitava onde está, pronto''.
(De Romero Jucá, atual ministro do planejamento do governo interino, e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, em edificante conversa telefônica ocorrida em março.
Sem delongas, vamos às observações de Mário Magalhães, que ratifica o óbvio: "Impeachment foi plano para assegurar impunidade" - AQUI -, ao que este blog se apressa em dizer, mesmo quebrando a promessa de agir sem delongas: "Assegurar a impunidade foi UM dos objetivos; há outros: estabelecer o Estado Mínimo - vide MP 727, primeiro passo -, subverter a política externa, mandando às favas BRICS, Mercosul etc, extinguir direitos das mulheres, pobres, negros, índios, entregar o Pré-sal etc, etc, etc. E mais: o golpe não foi articulado tão somente por próceres do PMDB; o leque foi amplo, geral...".
Feita a delonga, passemos ao texto do Mário:
Feita a delonga, passemos ao texto do Mário:
"O que parecia óbvio para muita gente agora ganha confirmação de viva voz: o impeachment da presidente constitucional Dilma Rousseff foi articulado por próceres do PMDB para assegurar a impunidade de investigados e suspeitos na Operação Lava Jato.
O repórter Rubens Valente obteve gravação de conversa - clique AQUI -de março entre o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Ambos peemedebistas.
- Vide trecho acima -
A conversa tratava de investigações sobre corrupção no âmbito da Lava Jato.
Cada um interpretará como quiser.
É preciso ser craque em malabarismo retórico para ignorar lição mais evidente: a conspiração que derrubou Dilma, em abril na Câmara, e em maio no Senado, prestou-se a manter impunes aqueles que historicamente aprontam sem ser punidos.
Ecoa a voz do ministro de Temer: “Com o Supremo, com tudo''.
Não é só Romero Jucá quem tem de ser demitido.
Michel Temer deveria ser o primeiro."
Obs.: 1) Ministra do STF interpelou Dilma Rousseff sobre o porquê do uso do epíteto "golpe". Bem, se já era dispensável qualquer manifestação da presidente, agora mesmo é que essa desnecessidade salta aos olhos; 2) A alentada gravação está impregnada ad nauseam pelo termo 'porra' - o que, evidentemente, não deve vir ao caso...).
....
NOTA
Numa outra matéria da Folha - AQUI -, em meio ao impropério citado no item 2, acima, e ao 'desnudamento' do PSDB na arrumação toda, cumpre registrar confissão do ministro Jucá:
"Todo mundo na bandeja para ser comido"...
...E o comentário de Sérgio Machado:
"A situação é grave, eles querem pegar todo mundo".
O 'eles' é o pessoal componente da força-tarefa da Lava Jato. É que, seguindo a tática adotada na Operação Mãos Limpas, a força, para ser vista com simpatia pela mídia, 'elegeu' o PT como alvo preferencial e prioritário. O resto se afigura perfeitamente imaginável.
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NOTA
Numa outra matéria da Folha - AQUI -, em meio ao impropério citado no item 2, acima, e ao 'desnudamento' do PSDB na arrumação toda, cumpre registrar confissão do ministro Jucá:
"Todo mundo na bandeja para ser comido"...
...E o comentário de Sérgio Machado:
"A situação é grave, eles querem pegar todo mundo".
O 'eles' é o pessoal componente da força-tarefa da Lava Jato. É que, seguindo a tática adotada na Operação Mãos Limpas, a força, para ser vista com simpatia pela mídia, 'elegeu' o PT como alvo preferencial e prioritário. O resto se afigura perfeitamente imaginável.
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