sábado, 17 de janeiro de 2015

AINDA O CASO CHARLIE HEBDO: ENIGMAS


"O caso 'Charlie Hebdo' tem muitas das características de uma operação clandestina. O ataque ao escritório dos cartunistas foi um ataque profissional disciplinado, do tipo desempenhado por forças especiais altamente treinadas. No entanto, os suspeitos que foram, posteriormente ao atentado, encurralados e mortos pareciam atrapalhados e pouco profissionais. É como dois conjuntos diferentes de pessoas.

Normalmente, terroristas muçulmanos estão preparados para morrer no ataque; no entanto, os dois profissionais que atacaram "Charlie Hebdo" estavam determinados a escapar e conseguiram, um feito incrível. Sua identidade foi descoberta  porque eles convenientemente teriam deixado para as autoridades seu ID (carteira de identidade) no carro da fuga, 
segundo alegou a polícia francesa. Tal erro é inconsistente com o profissionalismo do ataque e faz-me lembrar o tal passaporte sem danos encontrado milagrosamente entre as ruínas das duas torres do WTC em Nova York, que serviu para estabelecer a identidade dos supostos sequestradores de 11/09...

É uma inferência plausível que o ID deixado para trás no carro da fuga foi o ID dos dois irmãos Kouachi, bodes expiatórios convenientemente escolhidos, depois mortos pela polícia, e de quem nós nunca ouvimos nada; e não a identificação dos profissionais que atacaram "Charlie Hebdo". Um fato importante que suporta essa inferência é a informação de que o terceiro suspeito do ataque, Hamyd Mourad, o suposto motorista do carro da fuga, ao ver seu nome circulando na mídia social como suspeito, percebeu o perigo que corria e rapidamente apresentou-se para a polícia para receber a proteção contra ser assassinado pelas forças de segurança como "um terrorista".

Hamyd Mourad apresentou álibi forte, comprovado. Se assim for, isso faz dele revelador de um "falso ataque". As autoridades terão de dizer que, apesar de estarem erradas sobre Mourad, elas estavam certas sobre os irmãos Kouachi. Alternativamente, Mourad poderia, como rotineiro, ser coagido ou torturado em algum tipo de confissão que suportasse a história oficial.  (https://www.intellihub.com/18-year-old-charlie-hebdo-suspe…/)

Os meios de comunicação americanos e europeus têm ignorado esse fato de que Mourad se entregou para receber proteção e não ser morto como um terrorista, e que ele tem um álibi convincente. Eu pesquisei Hamid Mourad, e tudo o que encontrei (até 12 de janeiro) foi na mídia norte-americana e europeia, que apenas relata que "o terceiro suspeito havia se entregado". A razão para a sua rendição foi deixada de fora das reportagens. A notícia foi divulgada de maneira que deu credibilidade à acusação de que o suspeito era "participante do ataque a Charlie Hebdo". Nem uma única fonte de mídia dos EUA informou que o alegado suspeito se entregou porque ele tem um álibi férreo.


Alguns meios de comunicação apenas relataram a rendição de Mourad em manchetes sem respaldo no texto da reportagem. A lista que eu pesquisei inclui o "Washington Post" (07 de janeiro por Griff Witte e Anthony Faiola); o "Die Welt" (Alemanha): "Um suspeito entregou-se à polícia em conexão com o massacre de quarta-feira na sede da revista satírica parisiense, Charlie Hebdo" "ABC News" (07 de janeiro): "suspeito mais jovem no ataque da Charlie Hebdo"; "CNN" (08 de janeiro): "Citando fontes, a agência de notícias 'France Presse' informou que um suspeito de 18 anos de idade havia se entregado à polícia."

Outro enigma na história oficial que permanece despercebido pela "mídia presstitute" é o estranho suposto suicídio de um membro do alto escalão da Polícia Judiciária francesa que teve papel importante na investigação do "Charlie Hebdo". Por razões desconhecidas, Helric Fredou, um oficial da polícia envolvido na investigação mais importante da sua vida, decidiu se matar 
no meio da noite em seu escritório da polícia em 7 de janeiro (ou 08 de janeiro; ambas as datas são relatados na mídia estrangeira), ao escrever o seu relatório sobre sua investigação... A mídia alternativa relata que não se sabe se o seu relatório desapareceu. A história oficial é que Fredou estava sofrendo de "depressão", mas nenhuma evidência é fornecida. "Depressão e estresse" são as explicações padrão de mortes misteriosas que têm implicações perturbadoras.

Mais uma vez, vemos os jornais e TV dos EUA servindo como um ministério de propaganda de Washington. No lugar da investigação, a mídia repete história implausível do governo.

Cabe a todos nós pensar. Por que os muçulmanos seriam mais indignados com charges em uma revista de Paris do que com centenas de milhares de muçulmanos mortos por Washington e seus vassalos da França e da OTAN em sete países árabes durante os últimos 14 anos?

Se os muçulmanos queriam fazer um ponto final nas caricaturas, por que não o fariam por meio de ação judicial por "
crime de ódio"? Imagine o que aconteceria a uma revista europeia que se atrevesse a satirizar os judeus no mesmo modo que o "Charlie Hebdo" satiriza muçulmanos. De fato, na Europa, as pessoas estão acostumadas a investigar o holocausto sem inteiramente confirmar todos os seus aspectos.

Se uma ação judicial muçulmana contra o 'Charlie Hebdo' fosse aceita pelas autoridades francesas, os muçulmanos teriam conseguido seu objetivo. Matar pessoas apenas contribuiu para a maior demonização dos muçulmanos, um resultado que só serve às guerras de Washington contra países muçulmanos.

Se os muçulmanos são responsáveis pelo ataque ao "Charlie Hebdo", que objetivo muçulmano eles conseguiram? Absolutamente nenhum. Na verdade, o ataque atribuído aos muçulmanos terminou com a nascente simpatia francesa e europeia pela causa da Palestina e acabou com a oposição europeia a mais guerras dos EUA contra os muçulmanos. Apenas recentemente, a França tinha votado na ONU a favor da Palestina contra a posição dos EUA-Israel. Essa afirmação de uma política externa francesa independente foi reforçada pela recente declaração do Presidente da França de que as sanções econômicas contra a Rússia deveriam ser encerradas.

Claramente, a França estava mostrando demasiada independência política externa. O ataque a "Charlie Hebdo" serve para trazer a França de volta sob o polegar de Washington.

Alguns alegam que os muçulmanos são mesmo suficientemente estúpidos para atirar-se na cabeça dessa maneira. Mas como conciliar tal suposta estupidez com os supostos muçulmanos 
 profissionais de 11/09 em NY e do ataque ao 'Charlie Hebdo'?

Se nós acreditarmos na história oficial, o ataque de 11 de setembro 2001 nos EUA mostra que 19 muçulmanos, em grande parte sauditas, sem qualquer governo ou serviço de inteligência apoiando, enganaram não só todas as 16 agências de inteligência dos EUA, o Conselho de Segurança Nacional, Dick Cheney, todos os neoconservadores em altos cargos e durante todo o governo dos Estados Unidos, os agentes de segurança dos aeroportos, e também os serviços de inteligência da OTAN e do Mossad de Israel. Como podem essas pessoas inteligentes e capazes, que desfecharam 
sem qualquer dificuldade o golpe mais humilhante da história do mundo a uma suposta superpotência, apesar de darem todos os indícios de suas intenções, ser tão estúpidas a ponto de atirar na própria cabeça quando elas poderiam ter jogado a França em tumulto com uma mera ação judicial?

A história "Charlie Hebdo" simplesmente não convence. Se você acreditar, você não é páreo para um muçulmano.

Alguns dos que pensam que são especialistas dizem que um ataque de "bandeira falsa" na França seria impossível sem a cooperação do serviço de inteligência francês. Para eles, eu digo que é praticamente certo que a CIA tem mais controle sobre a inteligência francesa que o Presidente da França. A "Operação Gladio" comprovou isso. A maior parte do governo da Itália era ignorante dos bombardeios realizados pela CIA contra mulheres e crianças italianas e europeias e atribuídos a comunistas, a fim de diminuir o voto comunista nas eleições.

Os americanos são um povo lamentavelmente mal informado. Toda a sua história é uma história de operações clandestinas. No entanto, os americanos descartam 
como sendo "teorias da conspiração" essas operações comprovadas, o que apenas prova que o governo faz lavagem cerebral com pleno sucesso nos americanos e privou-os da capacidade de reconhecer a verdade.

Os americanos estão em primeiro lugar entre as nações cativas.

Quem vai libertá-los?"





(De Paul Craig Roberts, norte-americano, economista, colunista, ex-Assistente do Secretário do Tesouro no Governo Reagan. Fonte: Aqui.
O articulista dá conta de que os muçulmanos não ingressaram na Justiça contra o Charlie Hebdo, mas desde o dia seguinte ao atentado várias matérias informaram o contrário: teria, sim, havido ação judicial - só que a Justiça francesa considerara as charges como crítica ao extremismo, constituindo, em decorrência, exercício da liberdade de expressão).

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