Um braço, o BCE, o outro, o FMI.
Sufocada pela austeridade imposta pelo Banco Central Europeu e FMI, a Grécia poderá, enfim, começar a sair do fundo do poço. A vitória em nível superior às expectativas oferece ao Syriza, por intermédio do primeiro-ministro eleito, Alexis Tsipras, a oportunidade de quebrar a corrente até então imperante, em que grandes empresas - bancos à frente - 'levaram', antes, receitas astronômicas com derivativos e esquemas afins e, depois do desastre global, dinheiro estatal, desta feita por serem 'grandes demais e insuscetíveis de quebra' (o famoso risco sistêmico), cumprindo ao povo assumir a rebordosa, sob a forma de desemprego, extinção de benefícios sociais, elevação de impostos, tudo temperado por um trágico e permanente desespero. Quem sobreviveu passa a vislumbrar, felizmente, perspectivas positivas. Que bom.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
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