Sherif Arafa.
Diogo Costa:
DESENLACE ATUAL É CONSEQUÊNCIA DIRETA DO GOLPE - Após o fim da URSS, a Ucrânia teve diversas eleições presidenciais e todos os presidentes eleitos cumpriram integralmente os seus mandatos, respeitando a democracia, a legalidade e a constituição da Ucrânia.
Absolutamente nenhum dos presidentes foi alvo de golpes de estado. O presidente que foi derrubado pelo golpe de estado, em 22 de fevereiro último, também já foi oposição na Ucrânia.
A oposição na Ucrânia governou durante cinco anos, como mandava a constituição daquele país, através do presidente Viktor Yushchenko. Viktor governou a Ucrânia entre 2005 e 2010.
O governo de Yushchenko foi absolutamente pró Europa Ocidental e pró EUA. Este governo foi eleito depois daquilo que se convencionou chamar de "Revolução Laranja", em finais de 2004.
Este senhor, que cumpriu integralmente o seu mandato sem sofrer nenhum tipo de golpe ou tentativa de golpe de estado, tentou se reeleger, em 2010.
Ocorre que o governo dele foi tão desastroso, sob todos os aspectos e pontos de vista que fez ridículos, pífios e desmoralizantes 05% dos votos no pleito de 2010!
Este foi o caldo de cultura que levou à eleição do atual presidente deposto, Viktor Yanukóvych, em 2010. Ele que foi derrotado justamente pelo péssimo presidente Yushchenko, no pleito feito em dezembro de 2004.
Está perfeitamente nítido e cristalino que o que houve agora na Ucrânia foi um golpe de estado chefiado por milícias nazi-fascistas financiadas pelo imperialismo da Europa Ocidental e, principalmente, pelos EUA. Quem disser o contrário disto, lamentavelmente, está faltando com a verdade.
O referendo de ontem, onde a população da Crimeia aprovou com 95% dos votos a volta desta península para a Rússia, jamais teria acontecido se não fosse o golpe de estado dos nazi-fascistas havido na Ucrânia.
Esta é a verdade cabal dos fatos. Não há o que discutir em relação a isto.
O Ocidente deveria, isto sim, pedir desculpas ao povo ucraniano por fomentar o golpe de estado, ao invés de condenar a Rússia ou o referendo ocorrido na Crimeia. (Fonte: aqui).
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Toda opinião dá ensejo a manifestações, favoráveis ou não. Os diversos comentários suscitados pelo post de Diogo enriquecem o debate.
terça-feira, 18 de março de 2014
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