sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MENSALÃO: BREVE PITACO


Charge de Aroeira.

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Há um relator, um revisor e os demais julgadores. Em tese, num julgamento tradicional (não fatiado em capítulos, como ocorre) o relator daria o seu voto por inteiro, e pronto; caso encerrado pra ele. Passo seguinte, o revisor se manifestaria, e fim de papo. A palavra seria então dos demais julgadores.

O fato novo (no julgamento fatiado): inconformado com o voto do revisor, contrário a seu juízo, o relator, inovando, pretende tomar a palavra para replicar. Eis que o revisor pondera: se vai haver réplica, que me seja dado o direito de tréplica. Ah, mas aí não pode! Que absurdo é esse?! Afinal, com tanta discussão e rediscussão, até onde se estenderá esse julgamento?!!

O fato é que o relator pretende ter a última palavra (a exemplo do Procurador-geral, que, após as defesas apresentadas pelos advogados, apressou-se em destinar um memorial aos ministros), e onde já se viu revisão de última palavra?

De repente, o próprio papel de revisor passou a ser minimizado pelo presidente do Supremo: não passaria de mero coadjuvante...

De qualquer modo, cumpre aguardar.

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