segunda-feira, 18 de maio de 2020

TSE DEVE SE MANIFESTAR SOBRE FALA DE EMPRESÁRIO, DIZ ADVOGADA

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(Eventual) 'mãozinha' de Moro (impedimento do ex-presidente Lula; divulgação, no final da campanha eleitoral, de 'delação' de Palocci, contrariando ordem judicial superior) + evidências brutais de acionamento do chamado 'Esquema WhatsApp' (Aqui); e agora essa suspeita de favorecimento, provável conluio em prol do candidato Jair Bolsonaro. Nada mais espanta. A alternativa, pelo visto, é dar razão a Xico Sá, que não perdoa a mídia comercial por haver integrado o possível 'jogo' tupiniquim em defesa do fascismo ('Xico Sá culpa a mídia comercial pela ascensão do fascismo: que merda vocês fizeram, né?'; clique Aqui para conferir).


A advogada e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Carol Proner avalia que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve se manifestar sobre as informações privilegiadas antecipadas pela Polícia Federal a Flávio Bolsonaro. Às vésperas das eleições de 2018, a PF teria conduzido investigações, conforme afirmou o empresário Paulo Marinho ao jornal Folha de S.Paulo desse domingo (17).
Em entrevista aos jornalistas Talita Galli e Cosmo Silva, para o programa Brasil TVT, na noite de hoje, a advogada afirmou que os detalhes apresentados pelo entrevistado abrem uma nova frente de investigações.
“Informações da Policia Federal antecipadas e o retardamento da operação para blindar Bolsonaro nas eleições. Isso fica muito evidente na fala do empresário. E isso é possível verificar: a execução das medidas pela Polícia Federal, a data dos requerimentos das cautelares, do deferimento judicial. E como também quem atuou no vazamento da operação, o delegado que estava lá no dia. Isso tudo pode ser investigado”, disse Carol Proner.
Segundo ela, é obrigação da Corregedoria da Polícia Federal e do Ministério Público Federal investigar todo o conteúdo das informações do empresário.
Uma outra frente, promissora segundo ela, é o Supremo Tribunal Federal (STF), onde há um inquérito investigando fatos relacionados ao interesse de Jair Bolsonaro em indicar um nome de sua confiança para dirigir a Polícia Federal no Rio de Janeiro.
“Esse inquérito, que já está aberto, poderia então receber informações a partir dessa denúncia de Paulo marinho? Para tentar garantir isso, onze deputados federais entraram hoje mesmo com uma representação no STF, para que o senador Flávio e seu suplente, o empresário Paulo Marinho, autor das denuncias, sejam ouvidos nesse inquérito”.
Carol lembrou ainda que há no TSE duas ações que pedem a cassação da chapa de Bolsonaro/Hamilton Mourão por razoes diversas, com pedido de vistas pelo ministro Luiz Fachin. “E se comprovadas essas ligações, sim, poderia se configurar fraude eleitoral na eleição de 2018”.  -  (Fonte: Rede Brasil Atual - Aqui).

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