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A produção em massa de cloroquina pelo Exército elevou consideravelmente a pressão sobre Nelson Teich e contribuiu para a sua saída do Ministério de Saúde. Como informa a Veja, os militares ampliaram em escala sem precedentes a produção do medicamento que virou obsessão de Jair Bolsonaro - apesar de as pesquisas não apontarem sua eficácia no tratamento da Covid-19.
A cloroquina foi, sem dúvida, o fator determinante da demissão de Nelson Teich - que, segundo o Planalto, quando das negociações para a nomeação, acenara com a possibilidade de ver com simpatia a opção cloroquina em todos os níveis (nos EUA, há restrições quanto ao uso da droga na fase inicial da doença; aliás, a droga é tratada como de uso experimental em todas as fases).
Enquanto isso, a pandemia segue a assolar o país.
A produção em massa de cloroquina pelo Exército elevou consideravelmente a pressão sobre Nelson Teich e contribuiu para a sua saída do Ministério de Saúde. Como informa a Veja, os militares ampliaram em escala sem precedentes a produção do medicamento que virou obsessão de Jair Bolsonaro - apesar de as pesquisas não apontarem sua eficácia no tratamento da Covid-19.
A média da produção do laboratório do Exército girava entre 200 e 250 mil comprimidos a cada dois anos. A nova meta de produção, em meio à pandemia, é de 1 milhão de comprimidos por semana (e já superou os 500 mil a cada sete dias em abril).
Além disso, a produção pelo Exército passou a receber a ajuda dos laboratórios químicos da Marinha e da Aeronáutica. Como não há demanda para a oferta gerada pela nova produção, a conta começou a ficar excessivamente cara. - (Aqui).
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