"Não se pode censurar, restringir a liberdade de manifestação, de imprensa. Agora as pessoas devem arcar com as consequências de seus atos. Não é possível que novas formas de mídia se organizem de forma criminosa com finalidades de propagação de discursos racistas, discriminatórios, de ódio, contra a democracia e as instituições democráticas", disse Moraes durante seminário promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
O magistrado também comentou as ameaças e agressões sofridas por jornalistas, ações que afetam a liberdade de imprensa e facilitam o acesso à população às fake news. "Se nós aceitarmos isso como normal, essas ameaças virtuais e presenciais, nós estamos abrindo mão da liberdade de imprensa", avaliou.
Para Moraes, a liberdade de imprensa não é construída por robôs. A declaração foi feita horas depois de a Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão relacionados ao inquérito das fake news, conduzido por ele no STF, o que atingiu em cheio apoiadores de Jair Bolsonaro. - (Aqui).
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(Para conferir um sucinto histórico sobre os desdobramentos do assunto, clique Aqui para ler "Zapgate (ou Esquema WhatsApp): 'Um Caso Difícil'" - Aqui).
Nota
A jornalista Patrícia Campos Mello, autora da matéria de 18.10.18 acima citada, participou do debate "Webinar - Liberdade de Imprensa e Justiça" - referido no item 1, acima, e disponível no Youtube (Aqui) -, realizado nesta data, do qual também participaram o ministro Alexandre de Moraes, o Procurador-geral da República Augusto Aras e o presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz.
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