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O mago Paulo Coelho soube que a Funarte - Fundação Nacional de Arte negou apoio da Lei Rouanet ao Festival de Jazz realizado (desde 2010) pelo Vale do Capão, na Chapada Diamantina (BA), sob a alegação de que não compete ao Estado bancar eventos de caráter antifascista, ou seja, de cunho ideológico. Dito Festival já prestigiou ases da MPB como Ivan Lins, Egberto Gismonti, Cesar Camargo Mariano, Hermeto Pascoal, Toninho Horta e Dori Caymmi, além de artistas internacionais como a americana Michaella Harrison e o grupo alemão Kapelle 17. Artistas da região e jovens da escola de música da Universidade Federal da Bahia também participam.
Pois bem, ao que se vê Aqui, inteirado da negativa o mago não titubeou: autorizou a Fundação Coelho e Oiticica, mantida por ele e sua mulher, Christina Oiticica, a bancar o evento. E mais: cientificados de que a negativa dos gestores da Funarte e superiores se deveu ao anúncio de que se tratava de um "evento antifascista e pela democracia", estabeleceram uma única e singela condição: a de que o evento tenha cunho antifascista e pela democracia.
Palmas, desde logo, para o Festival de Jazz do Vale do Capão - e para a Fundação Coelho e Oiticica!
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