Questionado sobre “como acabar com a racismo”, em uma entrevista ao programa “60 minutes”, há oito anos, Freeman respondeu que bastava apenas pararmos de falarmos nele. Bastava que “nós parássemos de dividir as pessoas por cores, preto, branco, amarelo…”.
Em junho deste ano, porém, o ator aderiu ao movimento Black Lives Matter, dos Estados Unidos, e começou a usar suas redes sociais para dar corpo a um projeto: que seus seguidores negros contassem suas histórias de racismo sofrido..
“Tem sangue negro nas mãos todos os que compartilham a antiga e irresponsável fala do ator. Quando seus argumentos ainda não haviam sido vencidos pelos fatos”, comenta o colunista da Folha de S.Paulo Dodô Azevedo, que escreve sobre o tema. “E a maioria que o faz, procure nas redes, são de brasileiros brancos”, diz ele.
“A pergunta que fica é: por qual motivo há, no Brasil, neste dia, neste exato momento, mais pessoas, de todas as cores, compartilhando em redes sociais a fala da qual Morgan Freeman já se arrependeu, do que pessoas, também de todas as cores, na frente do supermercado Carrefour onde João Alberto foi assassinado?”, questiona o jornalista e escritor. - (Aqui).
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Por motivos mais do que óbvios, senhor articulista. Para ser bem conciso: o antropólogo e educador Darcy Ribeiro (1922/1997), criador da UNB, em passado não tão distante sustentava enfaticamente algo como: "As Elites Nacionais Jamais Se Conformaram Com A Abolição Da Escravidão!"
O Racismo impera no País, ostensivo ou dissimulado. O resto, meu caro, é mera retórica.
A propósito de Darcy Ribeiro, sugerimos conferir o texto "Darcy Ribeiro e o povo brasileiro" - Aqui.
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