.A seguir, um caso em que ambos os lados estão errados. Observe-se que o uso da palavra 'lados' já constitui a prova cabal do que este Blog 'se atreve' a afirmar. Enquanto a politização (e a [geo]politização) da pandemia compromete(m) o Brasil, no exterior o que (também) contamina o ambiente é o interesse comercial, o vil metal (exemplo: americanos da Moderna - preço de sua dose estimado em 35 dólares - botando pressão sobre a vacina da britânica Oxford/AstraZeneca, cuja dose custaria 4 dólares e que acaba de sofrer um - aparentemente simples - incidente de percurso na fase 3). Resumindo: politização, [geo]politização e grana vêm sendo as saúvas do planeta covid-19. Dito o quê, ao artigo:
"O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ainda afirmou que o governo de Jair Bolsonaro está interferindo na Anvisa para impedir o desenvolvimento da vacina chinesa, CoronaVac"
No 247: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, nesta quinta-feira, 26, que o Instituto Butantan não entregou o resultado de nenhuma fase de pesquisa clínica da CoronaVac (vacina chinesa contra a Covid-19) com seres humanos.A vacina é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan, em São Paulo.
Em nota à imprensa, a agência destacou: “o Butantan afirmou que o pacote de informações necessárias para a avaliação da vacina ainda não foi concluído pelo Instituto”, e que a “eventual aprovação de uma vacina pela autoridade regulatória da China não implica aprovação automática para o Brasil”.
A agência também disse que, “mesmo após o registro em algum outro país, a avaliação da Anvisa é necessária para verificar pontos que não são avaliados por outras agências internacionais”.
Já o governador de São Paulo, João Doria, disse ao Metrópoles que a CoronaVac poderá ser aplicada no país mesmo que não obtenha registro da Anvisa, desde que receba o aval de agências reguladoras de outros países.
Ele disse ainda que a Anvisa está sob suspeita de interferências políticas do governo de Jair Bolsonaro, que é contra a vacina chinesa por questões meramente ideológicas.
"Era tudo o que nós não esperávamos, que pudesse ter havido uma intervenção e, de fato, houve. Há suspeitas claras de que houve uma intervenção do Palácio do Planalto junto à Anvisa. Aliás, a melhor prova disso foi uma postagem do presidente Bolsonaro celebrando: eu venci e o Doria perdeu", disse.
"Hoje há uma suspeita de que a Anvisa pode sofrer ingerências políticas do Palácio do Planalto e não ser uma agência independente como deveria ser, como deve ser", reforçou.
"Não há outro caminho que não liberar [a vacina] dentro dos critérios que a Anvisa tem, que são os mesmos critérios de protocolos internacionais de outras agências de vigilância sanitária que também estão avaliando a vacina CoronaVac, nos Estados Unidos, na Europa e sobretudo na Ásia. Essas agências, se validarem a vacina, ela estará validada independentemente da própria Anvisa", acrescentou.
Os resultados da fase 3, porém, ainda não foram apresentados e o pedido de registro ainda não foi solicitado. (Aqui).
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