O documento não formaliza a compra dos produtos. A Saúde afirma que ainda aguarda o fim dos estudos de fase 3, além do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a precificação e a incorporação do produto ao SUS, informa o Estado de S.Paulo.
O jornal informa também que qualquer negócio só deve ser fechado após o aval da Anvisa para comercializar o imunizante no país. A postura reticente do ministério aumentou após o presidente Jair Bolsonaro desautorizar o ministro Eduardo Pazuello.
Em outubro, o chefe da Saúde teve de recuar e desfazer a promessa da compra de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. Esse acordo é liderado pelo governo paulista de João Doria (PSDB), inimigo político de Bolsonaro.
O ministério afirmou que já há previsão de acesso a 142,9 milhões de doses por contratos já firmados. Estes imunizantes estariam garantidos por meio de negócio de cerca de R$ 2 bilhões para fornecimento de 100 milhões de unidades da vacina de Oxford/Astrazeneca, além da transferência de tecnologia de produção da droga à Fiocruz.
Outro caminho é pela Covax Facility, um consórcio liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para acelerar o fornecimento dos imunizantes. O Brasil investiu R$ 2,5 bilhões para entrar no grupo e espera receber, por meio do consórcio, vacina para 10% da população. - (Aqui).
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