No Brasil 247: A Moderna anunciou nesta segunda-feira que sua vacina experimental é 94,5% eficaz na prevenção da Covid-19, com base em dados preliminares de um estudo clínico em estágio avançado, tornando-se a segunda empresa dos Estados Unidos em uma semana a relatar resultados de testes com uma vacina que superaram as expectativas.
Junto com a vacina da Pfizer, que também se mostrou mais de 90% eficaz, e dependendo de mais dados sobre segurança e análise regulatória, os EUA podem ter duas vacinas autorizadas para uso emergencial em dezembro, com até 60 milhões de doses disponíveis até o final do ano.
No ano que vem, o governo norte-americano pode ter acesso a mais de 1 bilhão de doses dos fabricantes de vacina, mais do que o necessário para a população de 330 milhões de pessoas do país.
As duas vacinas, desenvolvidas com uma nova tecnologia conhecida como RNA mensageiro, ou mRNA, representam poderosas novas ferramentas para combater uma pandemia que infectou 54 milhões de pessoas em todo o mundo e matou 1,3 milhão. A notícia vem em um momento em que os novos casos de Covid-19 estão aumentando, atingindo novos recordes nos Estados Unidos e levando países europeus a voltarem a impor lockdowns.
“Vamos fazer uma vacina que pode parar a Covid-19”, disse o presidente da Moderna, Stephen Hoge, em entrevista por telefone. (...).
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Dica de Leitura - (Na Super Interessante)
As Semelhanças (E Diferenças) Entre As Vacinas Da Moderna E Da Pfizer
Por Guilherme Eler
Uma semana após a Pfizer divulgar que a vacina que desenvolve em parceria com alemã BioNtech tem eficácia de 90% contra a Covid-19, foi a vez da Moderna fazer um anúncio parecido.
Nesta segunda (16), a farmacêutica americana afirmou, em um comunicado, que sua candidata a vacina também teve sucesso quando testada em um grupo grande de pessoas – o que os cientistas chamam de “fase 3”. Segundo resultados preliminares, ela impede que 94,5% das pessoas vacinadas contraiam o novo coronavírus.
No estudo feito pela Moderna, 30 mil voluntários que vivem nos Estados Unidos foram divididos em dois grupos. 15 mil foram vacinados e a outra metade serviu de grupo controle (placebo) – ou seja, recebeu uma substância que não faz efeito nenhum. Todos os participantes do experimento seguiram as suas vidas normalmente, sem saber em que grupo estavam. Depois, os cientistas contaram o número de pessoas que foram infectadas pelo vírus após algumas semanas.
No grupo dos que não tomaram a vacina, 90 voluntários (ou 0,6% do total) contraíram a doença. Já no grupo dos que tomaram a vacina, só 5 pessoas (0,03%) testaram positivo. Isso permite calcular que a vacina da Moderna protege, em média, 94,5% dos seus usuários. Comprovar uma eficácia acima dos 90% é um resultado e tanto. Conforme explicado neste texto da SUPER, a porcentagem mínima esperada para uma vacina contra o Sars-CoV-2 é de 50%.
Moderna x Pfizer
Os dois modelos mais promissores de vacina funcionam da mesma forma: usam uma versão sintética do material genético do coronavírus para que as nossas células produzam pedacinhos dele - pedacinhos alienígenas que chamam a atenção do sistema imunológico.
(Para ler a íntegra deste artigo, clique Aqui).
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