Inadimplência média das operações de crédito registra mínima histórica
A inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro apresentou queda marginal na passagem de outubro para novembro. A taxa caiu de 3,2% para 3,1%, menor patamar da série histórica iniciada em março de 2011, informou o Banco Central (BC).
Nas operações com pessoas físicas, o índice de inadimplência saiu de 4,6% em outubro para 4,5% em novembro. No crédito a pessoas jurídicas, a taxa cedeu a 1,9%, depois de quatro meses em 2%. Considerando as operações de pessoas físicas com recursos livres, a taxa de calote foi de 6,7%, menor desde maio de 2011, ante os 6,8% vistos em outubro. Já as empresas mostraram inadimplência de 3,3%, após marcar 3,4% por três meses seguidos.
No crédito livre, a inadimplência total saiu de 5% para 4,8%; no crédito direcionado, foi verificada estabilidade em 1%. (Fonte: aqui).
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A partir de 2008, com a eclosão da crise financeira mundial, as instituições financeiras privadas restringiram drasticamente suas aplicações, não obstante os estímulos governamentais (como a redução do compulsório sobre depósitos à vista). Foi então que os bancos estatais receberam a determinação de expandir o crédito, visando ao fortalecimento do mercado interno - ao que os analistas se apressaram em dizer que isso significava o desastre, visto que a inadimplência iria grassar de norte a sul. O catastrofismo, constata-se uma vez mais, deu com os burros n'água.
Nota: o título do post tem a ver com a consagrada prática de 'setores midiáticos', consistente em que toda notícia, por melhor que seja, sempre oferece uma chance para um "mas", um "porém" e demais adversativas. A exemplo do que se viu ontem, relativamente à notícia de que o desemprego em novembro apresentou a menor taxa para o mês desde o início do uso dos critérios de aferição adotados pelo IBGE, em 2002.
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