E de repente, num dia que se esperava morno, e que de fato começou morno, eis que o ex-secretário da Secom é pilhado em contradição - ou melhor, em falso testemunho - ao dizer que não disse o que disse à revista Veja, e mais tarde ser desmentido por ela, fez tudo entrar em parafuso. Razão pela qual se conclui que a CPI da Pandemia está a subverter a Lei do Barão de Itararé: De onde muito se espera, daí mesmo é que começa a sair muito.
425 mil óbitos depois, todos se mantêm cheios de razão. Brasil, em se omitindo tudo dá, menos a culpabilidade. Ou não.
Seis autoridades recebem uma oferta da Pfizer em 15 de agosto (conforme a CNN) oferecendo 70 milhões de doses de vacinas, e em 12 de setembro tal oferta é ratificada (embora com menor quantidade de vacinas). Dois meses depois, a empresa continuava a aguardar resposta, qualquer resposta. Em vão. De onde se conclui que o mérito do ex-secretário da Secom foi o de, não se sabe com que motivação, procurar a Pfizer para, segundo ele, tratar do assunto.
Mentiras à parte.
Arroubos, ameaças e impropérios depois, aparentemente escaparam todos. E os óbitos por covid ultrapassam 428 mil.
Enquanto isso, na Câmara dos Deputados o (des)alinhamento ambiental passa junto com a boiada.
(Para que não pairem dúvidas: O senhor Wajngarten é o mais rematado caso de cinismo, dissimulação e irresponsabilidade presenciado na CPI da Pandemia. O artigo 342 do Código Penal merecia muito bem ter sido acionado na sessão há pouco encerrada).
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