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Ex-secretário de Comunicação dirá que defendeu a compra de vacinas, mas que o governo teria sido sabotado pela "incompetência" do ex-ministro Eduardo Pazuello
No 247:
O ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, tentará implodir o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e salvar Jair Bolsonaro. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo, ele "deve relatar à CPI que insistiu para que o governo de Jair Bolsonaro comprasse também a vacina russa Sputnik V e a indiana Covaxin já em 2020 —além de defender a aquisição do imunizante desenvolvido pela norte-americana Pfizer em parceria com a alemã Biontech."
Wajngarten será sabatinado na quarta (12). "De acordo com o relato de autoridades de Brasília, o ex-secretário procurou dezenas de pessoas na tentativa de convencer o governo a adquirir as três vacinas. Wajngarten isenta Bolsonaro de responsabilidade e coloca a culpa pelo fracasso no Ministério da Saúde", informa a colunista. - (Aqui).
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O detalhamento sobre o destino da droga, que não tem eficácia contra a Covid-19, é mantido em sigilo
Uma reportagem do jornalista Vinicius Sassine, publicada na Folha de S. Paulo, traz novos elementos sobre o escândalo da cloroquina, que é o foco central da CPI da Pandemia no Senado. "Aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) transportaram em missões pelo menos 132 caixas e 5.000 comprimidos de cloroquina. O detalhamento sobre o destino da droga, que não tem eficácia contra a Covid-19, é mantido em sigilo", informa o jornalista.
"A informação está em ofício assinado pelo então comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Antonio Carlos Bermudez, e enviado ao MPF (Ministério Público Federal) em Brasília. O documento é de 15 de março.
O MPF instaurou um inquérito civil para investigar a política da cloroquina do governo Jair Bolsonaro (sem partido). A suspeita é de improbidade administrativa na distribuição massiva do medicamento", aponta ainda o repórter. Segundo ele, o principal alvo da investigação é o general da ativa Eduardo Pazuello, ministro da Saúde mais longevo na pandemia, até ser demitido em março.
"No que concerne à distribuição do princípio ativo, foram transportadas, em duas oportunidades, 132 caixas e 5.000 comprimidos, sucessivamente, do medicamento cloroquina em missões da FAB", limitou-se a dizer o então comandante da Aeronáutica, que foi demitido do cargo por Bolsonaro em 30 de março. - (Aqui).
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Com o perdão pelo chiste, o fato é que a tal cloroquina, além dos riscos flagrantes para a saúde dos mortais comuns, comprovados pela Ciência, ainda causa uma monumental, prolongada dor de cabeça.
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