“Infelizmente, quem assumiu o ministério não foi o Juiz Moro, mas Sérgio Moro. O Juiz Moro, achávamos, jamais faria o jogo do poder, tendo condenado tantos poderosos; o Juiz Moro não se envolveria em negociatas, nem poria os seus interesses pessoais acima dos interesses da Nação. O Juiz Moro não tinha chefe, Sérgio Moro tem. O Juiz Moro não devia nada a ninguém, Sérgio Moro deve — ou aquela vaguinha preciosa do STF vai para outro”.
(De Cora Rónai, escritora e jornalista, em sua coluna intitulada "Sérgio Moro, o ministro que virou suco", n'O Globo, citada por Esmael Morais em seu blog, que arrematou:
"Embora ele ainda sirva para tentar manter acesa a chama da reforma da previdência, como ocorreu ontem à noite, na Globonews, passou a ser vidraça nas empresas dos Marinho."
E Morais volta a Cora: "A colunista afirma que o ex-juiz virou suco porque aceitou primeiro ser ministro da Justiça e depois a promessa de uma 'vaguinha' no STF. O Juiz Moro deixou de existir no momento em que entregou o seu pedido de exoneração ao TRF-4".
'Fim de namoro?', fecha Morais.
N'O Pasquim assim se fechavam os textos: "Cartas para a redação.").
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