domingo, 15 de junho de 2014
SOBRE O EXOESQUELETO
"Li num desvão do UOL ou da Folha Online uma enquete com cadeirantes criticando o exoesqueleto, dizendo que é caro, pesado e pouco prático para as tarefas do dia-a-dia.
Como esse jornal é estúpido!
Se editores e jornalistas não estivessem tão acostumados com o cabresto do pensamento único (...), teriam se dado conta de que a espetacular inovação da pesquisa da equipe do Nicolelis (...) não é fazer um tetraplégico andar, mas fazer um HOMEM comandar uma MÁQUINA pela força do pensamento. Ou seja, ele criou uma máquina que transforma impulsos cerebrais em movimento.
Como é que não conseguem enxergar o óbvio? Os inúteis da Folha conhecem um outro jeito de fazer isso? Só por esse feito o Nicolelis deveria ganhar uma estátua ao lado da do Lula em Washington.
O cara está há anos desenvolvendo experimentos nesse sentido, nos EUA e no Brasil, com inúmeros artigos científicos publicados no mundo inteiro, e os analfabetos funcionais vêm regurgitar ilações do tipo 'desperdício de dinheiro público'? Vão se educar e não se reproduzam antes disso acontecer! Por favor! É o que eu e a humanidade pedimos, encarecidamente.
Desperdício é afundar plataformas de petróleo."
(Comentário de MCN, no jornal GGN, a propósito da crítica a seguir, feita por colunista da Folha de São Paulo, crítica que, por sinal, mereceu ironia por parte do jornalista Sérgio Saraiva, transcrita logo após:
O exoesqueleto pode ser uma fraude, gastou muito dinheiro público e não serve para nada.
“O exoesqueleto, supostamente comandado por sinais do cérebro, oferece promessas futuras de mais conforto, mais mobilidade e mais independência para pessoas com deficiência física.
Dito isso, o cutuque na bola --visto por alguns superatentos--, que consumiu R$ 33 milhões de dinheiro público, traz consigo elementos controversos para um arrazoado respeito e aceitação.
A realidade é brutalmente mais complexa. Ficar em pé e dar uns passinhos, a Rede Sarah de Reabilitação já consegue com êxito há décadas, e de forma mais clara do que o que foi exibido”.
Jairo Marques - Na Folha – 14/06/2014.
Comentário irônico: Faltou lembrar que, dois mil anos antes, sem gastar nem um tostão, tanto Jesus quanto Pedro já curavam paralíticos com apenas um 'Levanta-te e anda' - Sérgio Saraiva, aqui.
Enquanto isso, a imprensa internacional oferece generosos espaços para o trabalho desenvolvido pelo cientista brasileiro Miguel Nicolelis...).
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