segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ATÉ AQUI, FORA DA FOGUEIRA


Ilustre quem?

Por Hélio Doyle

Pelo jeito o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não busca os elogios fáceis da mídia: ao contrário de seus antecessores, não saiu anunciando com alarde que vai pedir a prisão imediata dos condenados na Ação Penal 470. Bom sinal de que conhece a lei e não procura as câmeras de TV.

O antecessor Roberto Gurgel pediu a prisão mesmo sabendo que o Supremo Tribunal Federal não a concederia, por ilegal. Mas valia, para ele, a exposição na imprensa.

A interina, uma desconhecida que fez tudo o que pôde para aproveitar os minutos de glória, repetiu várias vezes isso. Continua desconhecida.

ATENÇÃO, “JURISTAS” DA MÍDIA

Manifestações da população têm de ser levadas em consideração, e pesquisas de opinião dão indicações importantes para os que legislam e governam.

Mas juízes têm de julgar de acordo com as leis. Se as leis são ruins, devem ser mudadas pelos que legislam.

Não é porque as pessoas querem linchar um criminoso que o linchamento se torna legítimo. Não é porque a multidão dispensa o direito de defesa, tão certa está da culpa dos acusados, que ele não tenha de ser exercido.

Isso, em uma democracia, vale para amigos e para inimigos. (Fonte: aqui).

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Sobre a procuradora interina, que não resistiu ao fascínio da fogueira das vaidades, veja aqui uma de suas proezas.

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