sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
ANO-NOVO (II)
Por Amorim.
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Em 2011, os banqueiros do mundo consolidaram o modus operandi posto em prática a partir de 2008: invocar o argumento garantidor de gordas vantagens: a ameaça de bancarrota dos países em face do risco sistêmico, consistente em que, se os governos permitirem que um grande (ou mesmo médio) banco quebre, todo o sistema financeiro afundará. Resultado: tome dinheiro! Muito dinheiro, mesmo. E assim, vida que segue: gordos lucros garantidos, dirigentes abocanhando monumentais bônus, e tudo perfeito no melhor dos mundos.
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