Foi um bom debate, com vacilos naturais de parte a parte e muita democracia no todo:
.José Serra tecnicista como sempre, dando aula de eficácia (o problema é a dura realidade...). Empatia empacada; nem o riso final foi espontâneo;
.Marina Silva 'validou' a hidrelétrica de Belo Monte e a transposição do rio São Francisco e destacou a possibilidade de coexistência de desenvolvimento e defesa permanente do meio ambiente. Foi firme em suas intervenções, mas o discurso final deixou entrever 'emoção pré-imaginada' (poeminha adredemente preparado);
.Dilma Rousseff somente lá pela metade conseguiu segurar o nervosismo. Natural. Nos próximos debates com certeza vai controlar melhor o tempo de suas exposições e pinçar argumentos e com eles seguir, não embaralhando temas e/ou omitindo detalhes importantíssimos para o espectador leigo. A expectativa de seus oponentes (e o temor de certos aliados) era de performance negativa. Não foi;
.Plínio Sampaio posou de discriminado, espicaçou os avanços do governo Lula, alinhou ironias e olhou olho no olho. A certa altura, me fez lembrar a velha ALCA, saco de pancadas dos radicais de antanho.
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Foto: Eliaria Andrade, ag. O Globo.
2 comentários:
Você parece que não viu o debate. A Dilma foi um horror. Não sabe pensar, não sabe falar, não sabe nada. Ela é o Frankenstein do Lula.
Vi o debate sim, sr. anônimo, e mantenho a impressão externada.
Democracia é um barato, hein?
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