1. Aumento real do salário mínimo em patamares expressivos, o que, aliado à expansão dos programas sociais, deu ensejo ao aumento do consumo e formação de novos mercados internos;
2. Diversificação das parcerias comerciais do Brasil mundo afora, implicando a redução, de 27% para 12% sobre o volume global do comércio exterior, das transações com os EUA;
3. Acionamento dos bancos estatais para expandir o crédito em todas as vertentes.
Caso o governo Lula tivesse limitado suas ações à observância das 'diretrizes' de FHC, nenhuma das particularidades acima se teria verificado, visto que:
1. O social nunca foi o 'must' de FHC (salvo o baque na inflação, no Plano Real, de Itamar);
2. Sob FHC, a parceria comercial priorizaria os EUA (e a ALCA) e a União Europeia;
3. Um BNDES 'prenhe' de recursos e os demais bancos estatais (ainda?, indagaria FHC) dando as cartas e expandindo o crédito é realidade que jamais veriamos num governo que copiasse FHC.
Dito isto, indaga-se: como estaria a situação do Brasil se o modelo FHC tivesse imperado por ocasião da crise financeira mundial de 2008/9, maior crise mundial desde a Grande Depressão dos anos 1930?
Os candidatos neolibs e simpatizantes ambientalmente corretos podem emitir numa boa suas opiniões, mas desqualificar (ou ignorar) os méritos da política adotada na hora da onça beber água é tarefa impossível. Estrebuchamentos à parte, evidentemente.
4 comentários:
O meu bom Dodó Macedo assimilou como ninguém as mentiras petistas. E repete e espalha.
Não se faz mais Dodó Macedo com antigamente.
Albert Piahuy
Lembrei aquela antológica do Ziraldo: o cara dizia "A VIDA É BELA!", ao que o outro: "PROVE!"
Prove que são mentiras, Albertim, argumente.
O Albert é o mesmo de antes - mas o de antes era melhor. Ah, AH, AH!
Não se faz mais Dodó Macedo como antigamente.
Mas não vai custar muito e todos teremos os nossos sigilos artísticos e intelectuais violados.
Quanto ao Albertim, ele está piorando mesmo.
Por falar em piorar, leia mais uma vez A Revolução dos Bichos, de George Orwell.
Sei, não, mas acho que ele estava escrevendo sobre o Brasil.
Albert Piahuy
Sigilo violado? Não misture alhos com bugalhos.
Mas, saindo do assunto tratado na matéria, falemos sobre quebra de sigilo: é crime, e dos grandes, e a receita federal está enrascada com essa esculhambação. Mas daí a afirmar que se trata de crime eleitoral, não dá. Você sabia que na agência Mauá-SP a funcionária Addeilda quebrou 2.949 sigilos (entre os quais os do PSDB citados pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior)? Como dizer que foi crime eleitoral, sem aguardar o desfecho das investigações?
A Polícia Federal, aliás, vai apurar as fontes em que o jornalista Amaury (à época no jornal O Estado de Minas, aliado do Aécio-PSDB) se baseou para inserir em seu livro os dados sobre os cinco do PSDB que tiveram o sigilo quebrado. Interessante, hein?
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