Na crônica "Videntes de Maria Merecem Cadeia", publicada na edição de hoje, 27, do jornal Diário do Povo, José Maria Vasconcelos desanca virulentamente as chamadas Aparições Marianas - aí incluída a Padroeira do Brasil.
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O que fascina no Estado Democrático de Direito, entre outros predicados, é o fato de ele garantir a livre manifestação do pensamento, um dos antídotos contra a barbárie.
O Direito garante também a defesa da liberdade de credo e a proteção das imagens religiosas, a exemplo do que se verificou a partir de outubro de 1995, quando o pastor Sérgio von Helde, da IURD, entre chutes e pontapés, tachou a imagem de N. S. Aparecida de "...boneco tão feio, tão horrível e tão desgraçado". O pastor, ao que consta, foi "absolvido" pela prescrição.
O Direito garante também a possibilidade de o cidadão, observadas certas circunstâncias, postular a alteração de seu nome. Não procedem, entretanto, os rumores de que o cronista José Maria estaria a cogitar sobre tal providência.
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(Quadro acima: Aparição N. Senhora a São Tiago - atribuído a Francisco Goya - 1798).
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