"O PRESIDENTE LIDEROU O PAÍS AO PEDIR AOS BRASILEIROS QUE CONTINUASSEM A CONSUMIR. NENHUM ECONOMISTA OUSARIA FAZER ISSO. SERIA CONSIDERADO UM LOUCO HETERODOXO".
(Antônio Delfim Netto, economista, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, avaliando a forma como o Brasil superou a crise financeira mundial. Esqueceu de dizer que o presidente Lula, ao exortar os brasileiros a consumir, estava ciente de que havia condições para tal, dadas as sucessivas elevações do salário-mínimo por índices superiores aos da inflação, os efeitos benéficos dos programas sociais e os reflexos dos maciços investimentos no PAC - programa, aliás, iniciado quase dois anos antes da eclosão da crise mundial. Ou seja, Lula sabia que a salvação residia no mercado interno, pois o país havia 'feito por onde'. Nada de heterodoxa, portanto, sua exortação.
Delfim disse também, a propósito de Fernando Henrique Cardoso: "Se fosse ele o presidente, teria aceitado o 3° mandato e destruído a democracia". Pano rápido).
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