Há alguns dias reproduzi texto de Ivan Lessa acerca dos 'benefícios cerebrais' advindos do fato de se navegar na Internet, pautada em pesquisa feita com pessoas entre 55 e 78 anos por Gary Small, da Universidade da Califórnia.
A Internet é a tal. Benéfica, e a cada dia mais acessada, superando tevês, rádios e jornais. E, sabendo-se procurar, mais confiável.
É benéfica também por dar ensejo à crítica, ao reparo, ao desabafo, o que contribui para aliviar a indignação dos que teimam em exercitar o senso crítico. No passado, o leitor de uma publicação qualquer mandava carta reclamando ou observando algo e ficava refém da dita cuja, que, a seu arbítrio, decidia se publicava (no todo ou em parte, ou, em publicando, com a ressalva de manter o que disse) ou não. Hoje, referido leitor 'desabafa' em seu próprio blog ou manda comentário para um dos muitos que povoam a blogosfera. Ou faz ambas as coisas. E estamos conversados.
Manoel do Rosário, notável blogueiro, a propósito do combate que parte da blogosfera trava contra o PIG, o dito Partido da Imprensa Golpista, expressão criada por Paulo Henrique Amorim, afirma que "a Internet enfiou uma faca no tórax do porco, e o bicho grita, grita e grita".
Não sei se o Manoel foi enfático em demasia, o que sei é que uns bons piparotes no PIG com certeza já fazem a satisfação de muita gente.
Internet, aldeia e mundo a um tempo.
Internet, altar onde sacrificamos nosso tempo.
Gracias, Internet!
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