El Pais, Le Monde, Newsweek, The Economist, Der Spiegel... O Brasil é louvado no exterior.
Der Spiegel disse ontem que o País soube fortalecer o mercado interno, especialmente via programas sociais, com destaque para o Bolsa Família, "visto como modelo mundial", e que a realização de obras estruturantes está sendo "atrapalhada por uma burocracia kafkaniana e um Judiciário moroso".
E bate no surrado argumento de que o sucesso do Brasil frente à crise mundial decorre do fato de que Lula tem muita sorte, pois encontrou a casa arrumada. Como se fôssemos panacas desinformados. Como se não pudéssemos imaginar como estaria o País caso os oponentes de Lula tivessem ganho a parada e aderido à ALCA, lá por 2003.
A própria Spiegel se encarrega de dizer que o Brasil se arrisca hoje no "Capitalismo de Estado". Ora, quem arrumou a casa assim foi o governo Lula, e foi isso que salvou o Brasil. A casa não estava arrumada. O curioso (e divertido) é notar que os neocons continuam a pregar o Livre e Escancarado Mercado mesmo depois da desmoralização mundial de tal modelo.
Mas no geral as matérias "externas" são positivas. O Brasil nunca foi tão incensado. Colunistas internos, espumando, chegam a dizer que tal só ocorre porque as publicações do exterior estão muito distantes da realidade do País - esquecidos, pateticamente, de que elas contam com correspondentes aqui dentro.
Certamente o detalhe que escapa aos colunistas internos é o de que os correspondentes conhecem o signifacado da palavra "isenção".
Ao fim e ao cabo, bacana ver o Brasil bem na foto nos fronts externos.
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