Em abril de 1989 aconteceu o 1° Salão de Humor de Campina Grande (PB), coordenado por meu amigo cartunista Fred Ozanam.
Fernando Collor, o caçador de marajás, o destemido, o explosivo, era candidato a presidente, pelo PMN, e estava àquela altura com 2% (dois por cento) das intenções de voto.
Collor estava lá embaixo nas pesquisas, mas contava com a clara simpatia da grande mídia e o apoio de outros pequenos partidos, como o Partido da Juventude, que lhe cedeu (não sei se com ônus) o espaço eleitoral de que dispunha no rádio e na tevê.
Mandei a charge acima pro Salão de Campina. Cantei a pedra.
Ontem, no Senado, a constatação: Collor preservou o jogo duro, sem papas. Pedro Simon, 'vestalmente', ficou sem mãos a medir (ou com excesso de mãos).
Foi terrificante, mas contrabalançante.
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