No plenário, o cadafalso montado. Pedro Simon e Cristovam Buarque, exultantes, montados em suas plataformas políticas, aguardam a hora fatal.
À carta de Lula, porém, Mercadante não faz olhos de mercador, e arremata: 'Eu fico!'
Simon, perplexo, ferido, baqueado mas furibundo, retoma a ladainha. Yeda Crusius, ingrata, não dá as caras para consolá-lo. Será que aquele amigo do Otto Lara estava certo ao dizer que o gaúcho não é solidário em nenhuma ocasião?
Chega a vez de Cristovam. Virtuoso qual Simon, só que bem mais prendado, sai da sonolenta serenidade e vocifera: 'Mercadante atendeu a um chamado de Deus!'
Que, parece demonstrado, escreve certo por linhas tortas.
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