terça-feira, 7 de abril de 2020

ORA SOB AGRESSÃO, CHINA RESPONDE POR QUASE 80% DO SALDO COMERCIAL BRASILEIRO

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"As repercussões das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, em relação à covid-19 e à China vêm num momento em que as exportações e o superávit comercial brasileiro tornam-se mais dependentes do país asiático."
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Até onde pode ir a truculência?
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Resposta da China: "Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming diz que conversou com o ministro da Saúde do governo Bolsonaro para 'reforçar a cooperação bilateral' entre os dois países, a fim de 'compartilhar experiências do combate à Covid-19'"  -  Aqui.


As agressões de cunho racista do bolsonarismo em relação à China poderão custar para a economia do Brasil, que já terá uma retração próxima a 5,5% neste ano, em razão da pandemia de coronavírus. Isso porque a China tem sido, disparado, o maior parceiro comercial do Brasil, mas pode trocar o país por outros fornecedores, em razão das agressões que vêm sendo cometidas por Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro.
"As repercussões das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, em relação à covid-19 e à China vêm num momento em que as exportações e o superávit comercial brasileiro tornam-se mais dependentes do país asiático. De janeiro a março deste ano o superávit do comércio bilateral com a China, maior destino das exportações brasileiras, atingiu US$ 4,33 bilhões, bem acima dos US$ 2,96 bilhões de igual período de 2019. Já o comércio bilateral com os Estados Unidos, segundo parceiro comercial do Brasil, resultou em déficit de US$ 2,73 bilhões no primeiro trimestre deste ano", aponta reportagem do Valor.
"O superávit com a China de janeiro a março de 2020 perde na série histórica do comércio bilateral do período somente para o saldo positivo de US$ 5,53 bilhões obtido de janeiro a março de 2017. Naquele ano, porém, o saldo com os chineses equivalia a 38,4% do superávit total da balança brasileira. Este ano, o resultado positivo do primeiro trimestre com a China equivale a 77,9% do superávit total, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/ME), ligada ao Ministério da Economia", aponta ainda a jornalista Marta Watanabe.  -  (Aqui).

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