segunda-feira, 13 de abril de 2020

MOVIMENTOS SOCIAIS LANÇAM A CAMPANHA #TAXAR FORTUNAS

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Medida pode render R$ 272 bilhões para combater a pandemia.


Movimentos sociais lançam a campanha nesta segunda-feira (13), dezenas de movimentos sociais que compõem as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ao lado de organizações da sociedade civil, centrais sindicais, partidos de oposição, entre eles o PSOL, lançam a campanha #TaxarFortunas para salvar vidas, impulsionada neste momento de pandemia do novo coronavírus.
Você pode contribuir na campanha assinando o abaixo-assinado aqui e compartilhando nas suas redes sociais, grupos de Whatsapp, família e amigos.
Os números de casos de Covid-19 seguem aumentando vertiginosamente no Brasil, com mais de 20 mil casos confirmados pelo país, enquanto o presidente Jair Bolsonaro segue alheio à realidade e afirma que “parece que está começando a ir embora essa questão do vírus” e segue fazendo aparições para seus seguidores ao invés de respeitar o isolamento social e a quarentena.
A taxação das fortunas dos super-ricos do país pode render uma quantia de até R$ 272 bilhões para combater a crise decorrente da pandemia e salvar vidas e proteger empregos, segundo cálculos da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), dos Auditores Fiscais pela Democracia (AFD) e do Instituto Justiça Fiscal (IJF).
Essa arrecadação seria possível ao taxar apenas quem tem patrimônios acima de R$ 20 milhões, ou rendimentos acima dos R$ 80 mil por mês. Ou seja, essa taxação não atinge pequenos ou médios empreendedores, nem trabalhadores melhor remunerados que fazem parte da classe média.  -  (Conversa Afiada - Aqui).

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A Constituição Federal traz artigo prevendo expressamente o imposto sobre grandes fortunas, mas o dispositivo até hoje pende de regulamentação. É, sim, interessante e louvável a iniciativa acima relatada. Há, também, grande expectativa sobre o que fará o Parlamento brasileiro relativamente aos ganhos de servidores públicos, inclusive os relacionados aos famosos "penduricalhos".

No mesmo passo, cumpre enfatizar que: 
"Em reunião com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou atuação mais decisiva das instituições financeiras no combate à pandemia do novo coronavírus. Maia ressaltou que a opinião é compartilhada pela sociedade e que a avaliação geral é de que os bancos estão sempre querendo 'ter resultado positivo neste momento, ter lucro'. (...).".  -  (Aqui).

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