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Em entrevista ao grupo Prerrogativas na TV 247, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que o compartilhamento das investigações da Lava Jato com a PGR deve ocorrer para evitar “chantagem e extorsão”
(O PGR Augusto Aras)
Do 247:
O procurador-geral da República, Augusto Aras, não poupou críticas à operação Lava Jato em live do grupo Prerrogativas, retransmitida pela TV 247. Aras disse: “em todo o MPF, no seu sistema único tem 40 terabytes. Para o funcionamento do seu sistema, a força tarefa de Curitiba tem 350 terabytes e 38 mil pessoas com seus dados depositados, que ninguém sabe como foram escolhidos. Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos.”
Sobre a “quebra de sigilo” da operação - sic - Aras disse: “não que o PGR seja o dono dos destinos de 38 mil pessoas, mas que todo o MPF possa, de forma fundamentada, justificar para o que quer saber da vida alheia, para que isso não sirva de chantagem, extorsão”.
Aras foi mais longe: “não podemos aceitar 50 mil documentos sob opacidade. É um estado em que o PGR não tem acesso aos processos, tampouco os órgãos superiores, e isso é incompatível.”
Assista a live do grupo Prerrogativas com Augusto Aras: (clique Aqui).
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.Comentário Deste Blog:
A "falta de transparência" causa justa repulsa. Com os antecessores do atual PGR o laissez-faire estava assegurado para a Lava Jato, tudo na base do liberou geral: a lista tríplice de que se 'originaram' era constituída à feição da Lava Jato. A escolha do PGR Aras fora da lista tríplice acendeu a luz amarela para a Lava Jato: o terreno ficou, digamos, movediço a partir de então. Não à toa agora, depois das declarações do PGR ao grupo Prerrogativas, em nota o procurador Roberto Pozzobon confessa, com ar irônico, que sim, há mesmo falta de transparência, a começar pela forma como o Procurador-geral foi escolhido (como se existisse lei determinando a escolha com base em lista tríplice). A Lava Jato, notadamente a curitibana, insiste em se pôr em patamar superior a seus superiores hierárquicos. Que dê com os burros n'água.
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.Comentário Deste Blog:
A "falta de transparência" causa justa repulsa. Com os antecessores do atual PGR o laissez-faire estava assegurado para a Lava Jato, tudo na base do liberou geral: a lista tríplice de que se 'originaram' era constituída à feição da Lava Jato. A escolha do PGR Aras fora da lista tríplice acendeu a luz amarela para a Lava Jato: o terreno ficou, digamos, movediço a partir de então. Não à toa agora, depois das declarações do PGR ao grupo Prerrogativas, em nota o procurador Roberto Pozzobon confessa, com ar irônico, que sim, há mesmo falta de transparência, a começar pela forma como o Procurador-geral foi escolhido (como se existisse lei determinando a escolha com base em lista tríplice). A Lava Jato, notadamente a curitibana, insiste em se pôr em patamar superior a seus superiores hierárquicos. Que dê com os burros n'água.
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