terça-feira, 3 de maio de 2011
LUZILÂNDIA, À MARGEM DO CAMINHO
Estagnação econômica, insegurança coletiva, ausência de perspectivas, eis a realidade luzilandense, cidade de nossa especial predileção encravada no norte do Piauí (260 km de Teresina), banhada pelo rio Parnaíba.
Rotineiramente, procuramos na mídia notícias positivas sobre a cidade. Nada, ou quase nada. Uma tristeza.
Seis meses após um assalto à agência do Banco do Brasil, eis que um outro, mais traumático ainda, volta a surpreender a comunidade, desta feita ceifando a vida do administrador da unidade, Humberto Rodrigues Veloso (foto), nosso amigo desde a década de 1990.
Em sobressalto, corremos à cata de informações em nossos sites favoritos. Trágico quadro: comoção e desespero. Pinço uma informação: há poucos meses, lideranças políticas pleitearam a instalação de uma companhia de polícia, ou até mesmo de um batalhão, considerando o fato de que Luzilândia é cidade fronteiriça (limítrofe ao Maranhão), o que a torna bem mais vulnerável a investidas criminosas.
Resposta: não, visto que Luzilândia é desprovida de empreendimentos de porte que 'justifiquem' um aparato tão custoso. Como se os bens materiais devessem preponderar sobre a dignidade humana.
Até quando tal realidade perdurará?
Aos familiares do Humberto, aos colegas do BB e à comunidade luzilandense, nossas sinceras condolências.
Foto: reproduzida do site http://www.luzilandiaonline.com.br/
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