sexta-feira, 13 de maio de 2011

CAROCHINHA REDIVIVA


Como Bin Laden trocou e-mails sem ser detectado pelos EUA

Associated Press/Washington

Usando intermediários e pen drives, Osama bin Laden conseguia mandar e-mails escondido, sem deixar rastros digitais para os espiões dos Estados Unidos.

Seu sistema era diligente e lento, mas funcionava, e permitiu a ele tornar-se um prolífico redator de e-mails, mesmo sem acesso à internet ou linhas de telefone em sua casa.

Os métodos de Bin Laden foram revelados à Associated Press por fontes da inteligência norte-americana.

De seu abrigo no nordeste do Paquistão, Bin Laden escrevia a mensagem em seu computador sem acesso à internet e gravava-a em um pen drive, que era entregue a um mensageiro.

O mensageiro ia a um cibercafé, onde plugava o drive a um computador e enviava o e-mail com o texto de Bin Laden. Invertendo o processo, o mensageiro copiava os e-mails recebidos no pen drive e voltava ao abrigo de Bin Laden, que lia as mensagens off-line.

O processo era tão meticuloso que até mesmo oficiais veteranos da inteligência dos EUA ficaram maravilhados com a habilidade de Bin Laden de mantê-lo por tanto tempo.

Seals da Marinha norte-americana capturaram cerca de cem drives de memória flash após matarem Bin Laden, e, segundo oficiais, eles parecem armazenar informações de comunicação entre Bin Laden e seus companheiros ao redor do mundo.

Os arquivos capturados na casa de Bin Laden não apenas têm o potencial de ajudar os EUA a encontrar outros membros da Al Qaeda, mas também podem forçar terroristas a mudar suas rotinas. Isso pode torná-los mais vulneráveis, levando-os a cometerem erros e serem descobertos.

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E foram felizes para sempre!

Um comentário:

Isabel Sales disse...

Isso me lembrou uma história de um racker que usou um computador super antigo, daqueles modelos que nem sei citar... pra raquear redes super seguras nos EUA. O problema foi bem similaR: há preparação super tecnologica e avançada contra certas coisas, de forma com que se esquecem do simples e aparentemente inofensivo. Adorei a reportagem!