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"O inquérito aberto no STF para investigar as denúncias de Moro contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poupou o telefone celular do ex-ministro de um exame aprofundado?" Ora, o que ocorreu no caso dos 'hackers de Araraquara'? Ninguém é mais importante do que o ex-juiz e ex-super-ministro. Talvez só os Departamentos de Estado e de Justiça dos EUA tenham alguma ascendência sobre o ínclito senhor.
Mas, sem dúvida, seria bom ver prosperar a iniciativa da PGR.
Mas, sem dúvida, seria bom ver prosperar a iniciativa da PGR.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) informou ao jornalista Rubens Valente, do UOL, que pode solicitar ao STF (Supremo Tribunal Federal) a apreensão do celular de Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública.
Segundo a PGR, "se houver necessidade de busca e apreensão do celular ou outras medidas tão gravosas quanto, reserva-se a PGR para, oportunamente, se necessário, solicitar a respectiva autorização judicial".
O inquérito aberto no STF para investigar as denúncias de Moro contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poupou o telefone celular do ex-ministro de um exame aprofundado.
Até o momento, 13 dias após Moro divulgar as mensagens, nem a PGR pediu ao STF a apreensão do aparelho nem a PF sugeriu a medida à PGR ou ao STF.
Pelo contrário: delegados da PF e os procuradores da República designados pela PGR aceitaram que o próprio ex-ministro indicasse as mensagens que deveriam ser baixadas pela polícia do seu telefone: as conversas com Bolsonaro e com a deputada federal Carla Zambelli (PS-SP).
"As conversas virtuais de Moro com outras pessoas, que poderiam ou não conter elementos relativos à investigação, não foram copiadas", lembra Valente em sua coluna.
Segundo o jornalista, investigadores com experiência em casos criminais confirmaram que é incomum e talvez inédito o que ocorreu durante o depoimento de Moro no sábado (02/V) na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), quando ele indicou as conversas que seriam "relevantes" para o caso. - (Conversa Afiada - Aqui).
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