À direita, Fernando Rodrigues, que até pouco tempo detinha o monopólio da lista.
CPI do HSBC convida jornalistas para depor
Do Conversa Afiada e Agência PT
Os senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do HSBC-SwissLeaks aprovaram, nesta quarta-feira (25), a convocação dos três primeiros depoentes que poderão auxiliar nas investigações das suspeitas de evasão de divisas e sonegação fiscal.
A sessão está marcada para quinta-feira (26) e pretende ouvir dois jornalistas que fazem parte do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. O primeiro convidado é o jornalista Fernando Rodrigues, do portal “UOL”, que tem em mãos cópias dos documentos sigilosos vazados por Hervé Falciani, ex-funcionário do banco na Suíça. Também será convidado o repórter Chico Otávio, do jornal “O Globo”, que tem acesso ao material.
O ex-secretário da Receita Federal, Everaldo Maciel, deverá comparecer para explicar se é possível repatriar ao Brasil o dinheiro que for comprovado de origem ilícita.
Mais de 8.680 correntistas brasileiros fizeram depósitos nas contas do banco na Suíça, entre os anos de 2006 e 2007.
A Receita Federal já tem acesso a alguns nomes de brasileiros envolvidos e apura o caso conhecido com “SwissLeaks”. Personalidades políticas, músicos e artistas estão entre os correntistas.
Além da Receita, o Banco Central e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) também investigam o caso. (Aqui).
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Quantos titulares de contas numeradas foram revelados até agora? Cinquenta? Cem? Talvez nem isso. Faltam mais de 8.500! Qual o montante estimado de Reais depositados na filial do HSBC em Genebra, Suíça? Vinte bilhões! Qual parcela desse montante está ligada à sonegação fiscal? Eis um dos enigmas que se busca desvendar.
Enigma que persistirá (até mesmo, claro, por estar fora do alcance da CPI): quantos bancos e paraísos fiscais mundo afora - Caribe, por exemplo - 'ostentam' contas secretas de brasileiros? Quais os montantes envolvidos?
O caso HSBC é a ponta do iceberg, mas se reveste de importância ímpar, não obstante o desinteresse da mídia. Por quê? Simples: Trata-se de uma preciosa oportunidade de se oferecer ênfase à SONEGAÇÃO, num país em que o cenário econômico sempre esteve ocupado por um vilão chamado CARGA TRIBUTÁRIA, ou IMPOSTÔMETRO, como queiram - além de fazer vir à luz os nomes de eventuais sonegadores tidos como de reputação ilibada, verdadeiras vestais, ciosas guardiãs da moralidade.
quinta-feira, 26 de março de 2015
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