quarta-feira, 26 de junho de 2013
SOBRE A FALA DO PRESIDENTE DO STF
"Confesso ter começado a assistir a fala do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa com profunda má vontade. Julguei que fosse mais um dos shows de egomania.
Surpreendentemente (para mim) emergiu dali um autêntico presidente de STF, compartilhando com a chefe do Executivo a responsabilidade maior por melhorar o modelo político-institucional.
Seu endosso à tese da reforma política, as observações sobre o papel dos partidos, mesmo as propostas de minorar a influência dos partidos na vida pública – sem comprometer sua organização e relevância – soaram como música aos ouvidos da cidadania.
Dois dos poderes da República se juntaram para a tarefa maior de criar um novo quadro político-institucional. Espera-se, agora, a adesão do terceiro poder, o Congresso."
(Jornalista Luis Nassif, em seu blog, a propósito da postura adotada pelo ministro Joaquim Barbosa em visita feita ontem, 25, à presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Subscrevo integralmente a impressão externada por Nassif.
Há quem interprete como sintomático o fato de a grande mídia haver escamoteado, para não dizer distorcido, a fala do ministro).
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