Milhares de famílias americanas desempregadas, desalento, perspectivas sombrias, falta de competitividade nas indústrias mais tradicionais, gastos militares exorbitantes...
A dívida pública americana ultrapassa US$ 11 trilhões, cerca de 85% do seu PIB, quando em 1998 tal dívida era de US$ 2 trilhões.
1% da população norte-americana se apropria de 16% da renda global do país. Na época do "New Deal", de Roosevelt, a fatia abocanhada era de 7%.
Prevalência de um sistema de socialização de custos e riscos (casos não só dos bancos e corretoras, mas de toda a economia avançada) e privatização dos lucros (até mesmo "lucros" inteiramente heterodoxos, como os dos banqueiros e corretores temerários/fraudulentos; houve instituições tão irresponsáveis que chegaram a hipotecar três, quatro, cinco vezes o mesmo imóvel, tudo sem a mais tênue vigilância das "autoridades responsáveis").
Os CEOs (executivos-chefes) das 500 maiores corporações ganharam, em 2007, US$ 10,4 milhões, em média, o que corresponde a 344 vezes o salário de um americano médio. Já os dos 50 maiores fundos de hedge e "private equity" (de empresas não listadas em bolsa) receberam, cada um, incríveis US$ 588 milhões, cerca de 19.000 vezes o salário médio americano.
Quando veio o desastre, o Estado foi chamado para "socializar" os rombos...
A tarefa reservada a Barack Obama é pedreira.
Que Barack consiga dinamitar com precisão essa estrutura doentia.
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