Os últimos dias de Pompeia, do governo Bolsonaro, estão provocando movimentos perigosos de boicote. Seria bom que os responsáveis avaliassem melhor as consequências sobre eles próprios.
O caso mais escandaloso é o da Petrobras, com a diretoria e o conselho decidindo antecipar dividendos sobre lucros futuros. Não vai terminar bem. Seria bom esse pessoal pesar bem as consequências, porque poderá resultar em desdobramentos criminais.
O segundo caso é o do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) pretendendo antecipar recursos para o Tesouro Nacional. Se a economia está em crise e o presidente eleito declarou a relevância do BNDES para ajudar na recuperação, a decisão de antecipar o pagamento – e esvaziar o banco – configura-se claramente um boicote e uma usurpação das funções de um governo que acabou de ser eleito e que, a partir de 1º de janeiro, assumirá o controle da economia.
Seria relevante que o Ministério Público Federal e o próprio Tribunal de Contas da União analisassem esses dois movimentos. No caso da Petrobras, configura-se claramente uma apropriação indébita, com amplo prejuízo para a empresa. No caso do BNDES, houve um boicote. (...).
(Para ler a íntegra do post, clique Aqui - "Cuidado Com Golpes Em Preparação Na Petrobras e No BNDES").
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Convém registrar o estranho caso da 'limpeza' feita no sistema de computação do Palácio. (Felizmente, em princípio, há mecanismos que permitem o resgate dos registros).
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