Corre por aí a história de que Bob Jefferson só atirou pela culatra porque o para-brisa da viatura da PF era por demais resistente. O planejado era estabelecer a comoção nacional, com os auxiliares da Justiça, revoltados diante da selvageria assassina de Bob, invadindo com tudo a residência, e o resto da historia fica por conta da imaginação de cada um. Não deu: culatra, como dito. De modo que o adiamento do segundo turno não pôde ser determinado à vista do artigo 142 da Constituição. (Boataria, claro).
Mas não se falava em outra coisa. Eis então que veio Paulo Guedes, acenando com o agravamento da dura realidade em torno do salário mínimo e das aposentadorias, além de 'supressões' no imposto de renda das classes médias. Ficou assim: Jefferson 50 x 50 Guedes. Ou seja: desastre compartilhado.
Impunha-se providência drástica e urgente. Apela-se então para um rolo sobre inserções em rádios, 'compreendendo' algo como 0,16% do universo de mensagens da campanha de Bolsonaro. No olho do furacão denunciatório, um servidor público estranhíssimo, formalmente exonerado por assédio. Mal chega a 'denúncia' ao TSE, eis que...
"O senador Lasier Martins (Podemos-RS) disse nesta quarta-feira (26), à Rádio Guaíba, que irá tomar providências para pedir o adiamento do segundo turno das eleições que ocorre nesse domingo (30). Para justificar a proposta, o senador usa a declaração de um recém funcionário demitido do Tribunal Superior Eleitoral, que acusa o órgão de irregularidades em relação a propagandas eleitorais, beneficiando a campanha do ex-presidente e candidato Lula (PT) na quantidade de inserções em rádios no Nordeste." - (Aqui).
...Mas o TSE não caiu nessa. Pelo contrário. A parte interessada, porém, dá conta de que vai recorrer. Aparentemente, culatra.
Enquanto isso, Guedes segue malhando a turma do Plano Real (mais o Meirelles, "que nem economista é", como pontua ele) e Jefferson maquinando lances, firme na torcida por seu líder e ansioso pelo advento de nova bala de prata.
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