sábado, 29 de outubro de 2022

E PENSAR QUE ERA A ÚLTIMA CHANCE PARA UM SENHOR DEBATE


Segundo analistas, entre as 'n' mentiras proferidas no debate de há pouco, ressalta a do desmatamento. Bolsonaro, que desmontou a estrutura ambiental (vide situação dos órgãos de ação e fiscalização), jogou números 'montados' sobre o assunto, atinentes ao governo Lula, absolutamente mentirosos, e jocosamente sugeriu: "Vá no Google". Ficamos um tempão intrigados ante a sugestão de Bolsonaro.

(É um novo parágrafo, mas ainda estamos no Google!) Na "mesa redonda" da GloboNews que se seguiu ao debate, Fernando Gabeira esclareceu: Bolsonaro comprou espaço e inseriu 'verbete' no Google justamente sobre "desmatamento no governo Lula": o sujeito clica no tema e é conduzido automaticamente para o tal desmatamento inflado. Impressionante!

Mentiras não faltaram, como já dito. O lamentável é que incautos eventualmente 'caem'. Mas deixemos isso para outro momento. Vamos ficar só no que por enquanto interessa: 

"Há várias agências de checagem de fatos respeitáveis no Brasil; não seria difícil organizar um pool com algumas delas para fazer correções em tempo real." 
(...) 
"Acho possível que os organizadores de debates, nas próximas eleições, batam o pé nisso. Empresas de comunicação só deveriam fazer debates se forem autorizadas e corrigir mentiras e erros em tempo real. É o avanço que falta neste campo."

Quem opina em tal sentido é o arguto Maurício Stycer, colunista do UOL, em "Chega de Mentiras em Debates! TVs Precisam Corrigir Fake News na Hora" - Aqui

Bolsonaro tentou 'desestruturar' Lula. Não conseguiu, mas Lula - embora tenha vencido, por pontos, o frustrante debate, em nossa opinião - deixou passar várias oportunidades de aprofundar questões, como as relacionadas a saúde e meio ambiente.

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