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'Não é por falta de achar desmatamento e de monitorar que a gente não tem fiscalização e controle', afirmou Tasso Azevedo, especialista em monitoramento ambiental
Coordenador do MapBiomas e especialista em monitoramento ambiental, Tasso Azevedo afirmou que o Brasil não precisa de satélites do bilionário Elon Musk para monitorar a Amazônia brasileira. "(Os equipamentos de Musk) são satélites de comunicação. (...) Não são satélites óticos, eles não conseguem enxergar coisas na superfície, no território, o que é usado para fazer monitoramento do desmatamento", disse o analista. "Não é por falta de achar desmatamento e de monitorar que a gente não tem fiscalização e controle do desmatamento. Pelo contrário, o que falta é essa parte da fiscalização e do controle", afirma.
De acordo com Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, rede de mais 70 organizações da sociedade civil, "monitoramento a gente tem e é de qualidade". "O que a gente não tem é governo. Não adianta a gente ter a informação e não ter quem aja, tome ações em cima da informação", continuou. As entrevistas desta matéria foram concedidas ao portal G1.
Bolsonaro admitiu que o governo brasileiro pretende entregar ao empresário a base de Alcântara (MA), que serve para o lançamento de foguetes. (...). - (Para continuar, clique Aqui).
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Este Blog e sua mania incontornável de ler muitos dos comentários suscitados! O leitor Manoel Cardoso vai direto ao ponto: "Essa visita ai me cheira a golpe. Vindo desse cara que deu golpe na Bolívia pra catar o Lítio." - crítica que remete à nota que inserimos a propósito de cartum de ontem, 20; eis o trecho:
"Tentou abocanhar o Lítio da Bolívia, maior
produtora do mundo - Aqui -, mas fracassou.
Agora, está de olho nas riquezas minerais da
Amazônia, na esteira de um 'programa' escolar-
ambiental que, de quebra, reforça a campanha
eleitoral do governo. (...)." - (Aqui).
Mas o que fica até agora atravessado é o fato de que - mesmo havendo sonegado detalhes imprescindíveis sobre suas propostas (certamente porque ainda nem as tem - se é que virá a tê-las) -, após algumas horas no Brasil, recebeu a mais elevada das homenagens: saiu medalhado do País.
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