terça-feira, 25 de janeiro de 2022

ESTADOS REAGEM À TENTATIVA DE INTERRUPÇÃO DA VACINAÇÃO DE CRIANÇAS E DIZEM QUE GOVERNO IGNORA 'APAGÃO' NA SAÚDE

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A AGU pede que a vacinação de crianças e adolescentes contra Covid-19 seja interrompida. Estados se opõem. Caso está no STF


No 247:
Em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a tentativa de suspensão da campanha de vacinação de crianças e adolescentes, 12 Estados e o Distrito Federal (DF) afirmam que o governo Jair Bolsonaro (PL) ignora o "apagão" nos sistemas do Ministério da Saúde e usa dados imprecisos para atacar a imunização desta faixa etária, informa o Valor Econômico nesta terça-feira (25).
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A manifestação enviada ao STF - a pedido do ministro Ricardo Lewandowski - é consequência de uma solicitação da AGU (Advocacia-Geral da União) pela interrupção da imunização de crianças e adolescentes.

O ministro-chefe do órgão, Bruno Bianco, alegou que cerca de 58 mil crianças e adolescentes receberam imunizantes inapropriados para a idade ou foram vacinados antes da liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os Estados, no entanto, afirmam que a AGU tenta transformar equívocos decorrentes da instabilidade dos sistemas do próprio Ministério da Saúde em uma falsa sensação de irregularidade.

Manifestaram-se os governadores da Bahia (BA), Santa Catarina (SC), São Paulo (SP), Acre (AC), Ceará (CE), DF,  Espírito Santo (ES), Goiás (GO), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS), Paraná (PR), Rio Grande do Norte (RN) e Rio Grande do Sul (RS).  -  (Aqui).

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Repete-se a postura: há a nítida impressão de que tudo o que puder ser feito para tumultuar o processo brasileiro de combate à Covid19 será tentado.
E quando se traz à baila a atitude negacionista do governo, este solta logo o argumento de que "já compramos mais de 400 milhões de doses contra a Covid!!" Comprou sim, mas depois de muita relutância, compelido pela CPI da Pandemia (cujo relatório "libélico", aliás, a PGR e demais envolvidos até agora mantêm em banho maria) e teimando em propagandear a 'efetividade' da Cloroquina e seus parceiros de Kit Covid, comportamento até a presente data reiterado, bancado pelo próprio ministério da Saúde. 

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