Por José Roberto Torero
Diário, minha mãe morreu na sexta-feira, mas, no sábado, eu já estava todo sorridente, jogando na mega sena. Queriam que eu fizesse o quê? Chorasse três dias? Eu não sou carpideira, pô!
Falando em choro, a Damares e o Queiroga pegaram um avião da FAB e foram até o interior de São Paulo pra visitar uma criança que passou mal depois de tomar a vacina. Mas deram azar. Os médicos descobriram que a criança tinha um problema congênito. Uma pena! A gente tava torcendo tanto pra que a vacina fosse a causa...
Por outro lado, no dia seguinte morreu um menino de dez anos, por covid, em Alagoas. E sem nenhuma comorbidade. Mas desse aí a gente fez de conta que nunca ouviu falar.
Olha, Diário, como esse negócio de vacina tá dando certo, o jeito é investir em boato.
Por exemplo, desde o começo da pandemia a gente tenta passar a ideia de que ninguém morre de covid, mas de alguma comorbidade que a pessoa já sofria. O Olavo de Carvalho até postou um vídeo dizendo que nenhuma pessoa tinha morrido de covid no mundo. Só de outras coisas.
Por outro lado, se alguém morre depois de tomar a vacina, aí minha turma fala que foi por conta da picada. Mesmo que o cara tenha sido, sei lá, atropelado. Aí, nesse caso, a gente diz uma coisa do tipo: “O rapaz atravessou a rua no sinal vermelho porque a vacina acabou com a visão dele.”
Agora estamos centralizando a boataria na vacinação infantil. Tamos dizendo que ela é um medicamento experimental, que causa problema no coração e, pra botar um medo mais longo, também falamos que os verdadeiros problemas virão daqui a cinco anos.
Pra espalhar essas ideias, a gente tem grandes influenciadores, como o Alexandre Garcia e a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, que manja tanto de medicina quanto de política. Mas nossos maiores propagandistas são os tios do zap mesmo.
Também é importante avacalhar a vacina do momento. Antes, a Coronavac era muito fraca e por isso não prestava. Agora, a Pfizer não presta porque é forte demais. Parece que não tem lógica, mas não tem mesmo.
Enfim, Diário, boato é que nem vacina: pra funcionar, tem que ir reforçando as doses. - (Fonte: Carta Maior - Aqui).
Falando em choro, a Damares e o Queiroga pegaram um avião da FAB e foram até o interior de São Paulo pra visitar uma criança que passou mal depois de tomar a vacina. Mas deram azar. Os médicos descobriram que a criança tinha um problema congênito. Uma pena! A gente tava torcendo tanto pra que a vacina fosse a causa...
Por outro lado, no dia seguinte morreu um menino de dez anos, por covid, em Alagoas. E sem nenhuma comorbidade. Mas desse aí a gente fez de conta que nunca ouviu falar.
Olha, Diário, como esse negócio de vacina tá dando certo, o jeito é investir em boato.
Por exemplo, desde o começo da pandemia a gente tenta passar a ideia de que ninguém morre de covid, mas de alguma comorbidade que a pessoa já sofria. O Olavo de Carvalho até postou um vídeo dizendo que nenhuma pessoa tinha morrido de covid no mundo. Só de outras coisas.
Por outro lado, se alguém morre depois de tomar a vacina, aí minha turma fala que foi por conta da picada. Mesmo que o cara tenha sido, sei lá, atropelado. Aí, nesse caso, a gente diz uma coisa do tipo: “O rapaz atravessou a rua no sinal vermelho porque a vacina acabou com a visão dele.”
Agora estamos centralizando a boataria na vacinação infantil. Tamos dizendo que ela é um medicamento experimental, que causa problema no coração e, pra botar um medo mais longo, também falamos que os verdadeiros problemas virão daqui a cinco anos.
Pra espalhar essas ideias, a gente tem grandes influenciadores, como o Alexandre Garcia e a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, que manja tanto de medicina quanto de política. Mas nossos maiores propagandistas são os tios do zap mesmo.
Também é importante avacalhar a vacina do momento. Antes, a Coronavac era muito fraca e por isso não prestava. Agora, a Pfizer não presta porque é forte demais. Parece que não tem lógica, mas não tem mesmo.
Enfim, Diário, boato é que nem vacina: pra funcionar, tem que ir reforçando as doses. - (Fonte: Carta Maior - Aqui).
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Para conferir, na íntegra, o Diário do Bolso de 21.01...
Não, pô, não é isso, não! Não vem com gracinha que o treco é sério!
A gente fala “bola nas costas” quando toma um contra-ataque e... ah, você entendeu.
O pior é que, no meu caso, foram duas bolas recuadas por caras do meu próprio time.
A primeira bola foi os comunanvisianos aprovarem a Coronavac pra criança. Pô, agora o Calça Apertada vai dizer que ele é bonzinho, que se preocupa com criancinha e o escambau. E eu vou ficar de bruxo malvado. O jeito vai ser espalhar que a vacina chinesa muda o DNA, que estão fazendo as crianças de cobaia e blábláblá. Pelo menos 20% do pessoal acredita nisso, e assim eu garanto o meu segundo turno. (...)." - (Clique Aqui).
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