Por José Roberto Torero
Ah, Diário, que sonho lindo que eu tive!
Sabe o que eu sonhei? Claro que não sabe, eu ainda não te contei.
Sonhei que eu era uma criança. Mas não uma criança normal. Sonhei que eu era uma criançona. E eu digo “criançona” no sentido de uma criança gigante. Um Babyzilla!
Aí, por causa do meu tamanho, eu podia fazer tudo o que eu queria. Por exemplo, se alguém dizia que eu devia tomar vacina, eu dava um tapão nele e o cara parava lá longe.
Ir na escola? Nem pensar! Eu ficava o tempo todo de férias, só brincando de carrinho, de barquinho e indo em parque de diversão.
Comia muita porcaria, dava tiros com uns revolvinhos e brincava com tanques de guerra de controle remoto.
Uma coisa ruim é que no sonho eu tinha muita dor de barriga. Era um custo pra encher a fralda. Eu até chorava no banheiro. Vai ver era por causa das porcarias que eu comia.
No sonho eu tinha uma babá que usava roupa de Branca de Neve e um monte daqueles soldadinhos verdes de plástico. Às vezes eu esmagava um com o pé, mas mesmo assim eles me seguiam onde quer que eu fosse.
No sonho, eu também tinha um forte apache, e meus caubóis atacavam os índios e matavam todos.
Minha mamadeira tinha o tamanho de um caminhão pipa e estava cheia de leite condensado.
Lembro que uma hora eu joguei Banco Imobiliário com três meninos. Todos nós ficamos cheios de imóveis e de dinheiro.
Uma das coisas mais legais do sonho foi quando eu peguei uma caixa de fósforos em que cada palito tinha o tamanho de um poste. Aí eu acendia, jogava no meio do mato e pegava fogo em tudo!
No sonho, eu sabia falar. Mas só dizia palavrão. E todo mundo ria muito disso. Fazia que nem tio quando escuta criança dizer bobagem: “Que lindinho, olha as coisas que ele fala”.
Mas o melhor mesmo é que eu ia andando e destruindo tudo, como se as cidades fossem maquetes de papelão. Eu pisava nos ônibus, derrubava prédios, quebrava pontes, fazia xixi nas torres de televisão (da Globo) e espirrava em cima de todo mundo, fazendo uma chuva que matava as pessoas.
Poxa, Diário, esse sonho foi um sonho. Pena que eu acordei... O mundo real é tão diferente, não é? - (Fonte: Boletim Carta Maior - Aqui).
Sabe o que eu sonhei? Claro que não sabe, eu ainda não te contei.
Sonhei que eu era uma criança. Mas não uma criança normal. Sonhei que eu era uma criançona. E eu digo “criançona” no sentido de uma criança gigante. Um Babyzilla!
Aí, por causa do meu tamanho, eu podia fazer tudo o que eu queria. Por exemplo, se alguém dizia que eu devia tomar vacina, eu dava um tapão nele e o cara parava lá longe.
Ir na escola? Nem pensar! Eu ficava o tempo todo de férias, só brincando de carrinho, de barquinho e indo em parque de diversão.
Comia muita porcaria, dava tiros com uns revolvinhos e brincava com tanques de guerra de controle remoto.
Uma coisa ruim é que no sonho eu tinha muita dor de barriga. Era um custo pra encher a fralda. Eu até chorava no banheiro. Vai ver era por causa das porcarias que eu comia.
No sonho eu tinha uma babá que usava roupa de Branca de Neve e um monte daqueles soldadinhos verdes de plástico. Às vezes eu esmagava um com o pé, mas mesmo assim eles me seguiam onde quer que eu fosse.
No sonho, eu também tinha um forte apache, e meus caubóis atacavam os índios e matavam todos.
Minha mamadeira tinha o tamanho de um caminhão pipa e estava cheia de leite condensado.
Lembro que uma hora eu joguei Banco Imobiliário com três meninos. Todos nós ficamos cheios de imóveis e de dinheiro.
Uma das coisas mais legais do sonho foi quando eu peguei uma caixa de fósforos em que cada palito tinha o tamanho de um poste. Aí eu acendia, jogava no meio do mato e pegava fogo em tudo!
No sonho, eu sabia falar. Mas só dizia palavrão. E todo mundo ria muito disso. Fazia que nem tio quando escuta criança dizer bobagem: “Que lindinho, olha as coisas que ele fala”.
Mas o melhor mesmo é que eu ia andando e destruindo tudo, como se as cidades fossem maquetes de papelão. Eu pisava nos ônibus, derrubava prédios, quebrava pontes, fazia xixi nas torres de televisão (da Globo) e espirrava em cima de todo mundo, fazendo uma chuva que matava as pessoas.
Poxa, Diário, esse sonho foi um sonho. Pena que eu acordei... O mundo real é tão diferente, não é? - (Fonte: Boletim Carta Maior - Aqui).
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.Nota:
"Diário, é uma maldade o que os comunaustralianos estão fazendo com aquele tenista, o Djocovid.
Se o cara não quer se vacinar, deixa ele! Cadê a liberdade individual de ir e vir contaminando todo mundo? Se o adversário ficar com medinho, é só jogar lá no fundo de quadra, sem subir pra rede, pô! (...)."
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