No 247:
Cientistas do clima receiam que o governo Bolsonaro não realize as políticas públicas necessárias a cumprir as metas anunciadas nesta segunda-feira (1º/11) na COP26, que se realiza em Glasgow, Escócia.
"O ponto fundamental é este: pode-se colocar o número que se quiser como meta, mas se não for implementada por políticas públicas não adianta nada", diz Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o IPCC, sobre o anúncio feito pelo Brasil de ampliar o corte de emissões de gases-estufa de 43% para 50% em 2030, informa O Globo.
O climatologista Carlos Nobre levantou a dúvida sobre a sinceridade das metas anunciadas pelo governo Bolsonaro na COP26. Ele enfatiza que "o governo não fala qual é a base de cálculo".
Por sua vez, a indígena brasileira Paiter Bandeira Suruí, que tomou a palavra na COP26, criticou as "mentiras vazias e promessas falsas", do governo Bolsonaro". - (Aqui).
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Entreouvido: "Acham pouco, querem mais?! Aí já estão abusando!"
(Vale registrar que o Brasil acaba de aderir aos grandes acordos assinados nesta data na COP26, envolvendo preservação de florestas e emissão de gás metano. Sem dúvida, uma boa notícia. Agora é ver se o Brasil passa m-e-s-m-o a cumprir os compromissos - o que, claro, tem tudo a ver com a indicação das ações a serem adotadas pelo governo, o que, aliás, os cientistas do clima vêm cobrando).
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