sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A LAVA JATO E O CARRO MUITO ADIANTE DOS BOIS


"Causa espécie que o juízo, de quem se espera a mais estrita imparcialidade, verifique a existência de elementos que levem à conclusão da existência de materialidade e indícios de autoria de crimes graves, deles se utilizando para decretar a prisão preventiva, ao passo que o Ministério Público, no papel acusatório, não ofereça a denúncia imediata, expressa e específica pelos mesmos fatos, o que poderia delinear um quadro monstruoso, em que o juiz se adianta ao papel acusatório e o Ministério Público vem a reboque, como espectador quase desinteressado. Eu faço essa observação porque infelizmente às vezes tem acontecido isso."






(Ministro Teori Zavascki, do STF, na terça-feira, 23, ao votar em julgamento de Habeas Corpus de interesse de ex-executivo da Petrobras, sobre o fato de a denúncia do Ministério Público haver sido feita meses após a prisão preventiva decretada pelo juiz Sergio Moro.
Fonte: aqui.

De fato, episódios da espécie podem delinear, como enfatizou o ministro, "um quadro monstruoso, em que o juiz se adianta ao papel acusatório e o Ministério Público vem a reboque, como espectador quase desinteressado. Eu faço essa observação porque infelizmente às vezes tem acontecido isso."

Mas...).

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