sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

DA LEI DE GERSON E ATOS AFINS


Práticas (ainda) comuns no Brasil, algumas esporádicas, outras generalizadas, todas encaradas por muitos como sinal de esperteza (cada um que se vire, ora!), segundo a matéria "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço?", de Edilson Evaristo Vieira Junior:

- Coloca nome em trabalho que não fez.
- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
- Paga para alguém fazer seus trabalhos.
- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
- Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
- Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
- Fala no celular enquanto dirige.
- Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.
- Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
- Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.
- Viola a lei do silêncio.
- Dirige após consumir bebida alcoólica.
- Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
- Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.
- Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
- Faz "gato " de luz, de água e de tv a cabo.
- Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
- Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.
- Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
- Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.
- Comercializa objetos doados nas campanhas de catástrofes.
- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
- Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
- Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.
- Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
- Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
- Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
- Leva das empresas onde trabalha pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.
- Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
- Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
- Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
- Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
 (...)

Arremate do articulista: No dia em que nossa sociedade for composta por uma maioria honesta, a minoria desonesta não terá vez nem voz, mas o que se vê hoje é exatamente o contrário.

Definitivamente o “faça o que eu digo, mas não o que eu faço", não funciona. (Fonte: aqui).

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Há inúmeras outras práticas, além das acima alinhadas, envolvendo mortais comuns e os ditos iluminados. Ademais, a famigerada Lei de Gerson, sabemos, não se limita às plagas tupiniquins. Que o digam, num exemplo recentíssimo, os ludibriados pelo campeoníssimo ciclista Lance Armstrong, sete vezes consecutivas vencedor da Volta da França - à custa de doping.

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