De tempos em tempos, a Veja apresenta uma nova abordagem sobre drogas milagrosas na área do emagrecimento, despertando reações as mais diversas: será encomenda de laboratório? Será tentativa de 'empurrar' goela abaixo droga nova independentemente de aprovação no Brasil ou até nos EUA (FDA)? Será para evitar a proibição de determinada droga? Será que a nova droga é efetivamente benéfica, sendo a matéria até de utilidade pública? Ou será que a Veja está simplemente 'amaciando o clima', após 'excesso' praticado na edição anterior?
Não sou leitor da Veja, mas dediquei-me à leitura dos comentários sobre capas (acima) da revista voltadas para o tema emagrecimento, em post no blog do jornalista Luis Nassif. Selecionei três manifestações:
1) Não é só a Veja e não é só o lobby dos laboratórios. Toda a mídia brasuca sempre funcionou assim. Pergunte à indústria de eletrodomésticos, por ex, qto custa uma "reportagem" dizendo que aquele produto vai "revolucionar" as nossas vidas. (leitor Michel).
2) Pode ser uma visão simplista, mas acho que a VEJA quer mesmo é vender revista.
Falar de emagrecimento é receita certa para vender revista!
Minha mulher compra uma dessas revistinhas que falam de televisão, fofocas, receitas, moda...
Em todas as edições (repetindo: TODAS AS EDIÇÕES!) há chamadas de capa para matérias que ensinam como perder 300 kg em dois dias, ou como "secar" sem qualquer esforço, ou como obter uma silhueta de bailarina comendo toneladas de chocolate...
É impressionante! EM TODAS AS EDIÇÕES há fórmulas mágicas para se tornar miss em duas semanas, ainda que já se tenha cinquenta e tantos anos....
Acho que a mulherada gosta. E compra!!!! (leitor Necolima).
3) Há alguns anos atrás, o "FORTE" eram as capas (propagandas) de vitaminas, e a moçada consumia adoidado. Tinha gente que tomava 10 comprimidos ao dia. E pensavam que iriam viver até os 150 anos de forma saudável. Já imaginaram quanto "custava" uma capa dessas???? (leitora Lenita).
A indústria de milagres, ao que tudo indica, vai continuar prosperando...
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